DESCALVADO NEWS APRESENTA:
SÉRIE ESPECIAL -
DESCALVADO 180 ANOS
Por
Luiz Carlindo Arruda Kastein
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O site Descalvado News traz a
série especial "Descalvado 180 Anos", em comemoração ao
aniversário da cidade e que estará sendo celebrado no próximo dia 8 de
Setembro.
E para trazer a você internauta um pouco dessa história
e também algumas curiosidades desde a época da sua fundação,
convidamos o historiador e amigo Luiz Carlindo Arruda Kastein,
que vai nos contar um pouco mais sobre a nossa querida
Descalvado.
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14/09/2012
XIV - FANTASMAS DE DESCALVADO
Descalvado a exemplo de outras cidades não deixa de ter
seus fantasmas. Muitas pessoas falam de suas
experiências com casas assombradas.
Dizem
que nas nossas velhas fazendas é possível ouvir durante
as noites, o clamor dos escravos e o barulho de
correntes arrastadas. Há até quem ouça velhos
cânticos e desafios do negro acompanhados do bater do
bumbo.
Muito se
ouviu falar também do fantasma que constantemente pegava
carona nos carros e caminhões quando estes passavam na
antiga estrada de terra, pelas proximidades do Butiá e
desaparecia invariavelmente nas proximidades do
cemitério. Muitos viram mas ninguém sabe explicar quem
é. |
Cemitério Municipal
em 1900 |
O velho
prédio da Câmara Municipal também teve seus fantasmas,
contam os antigos funcionários. E parece que eles não
desapareceram com a demolição do prédio e constantemente
se reúnem para amplos debates no Plenário do
Legislativo. Ali sempre pode-se encontrar em animadas
conversas, antigos e recentes políticos descalvadenses
que já habitam o outro mundo.
São
incontáveis os casos de pessoas que juram terem se
perdido no Jardim Velho, despertando somente ao
amanhecer e no cemitério, como há os que viram discos
voadores nos céus descalvadenses. Mas até agora ao que
parece ninguém foi seqüestrado.
O toque
de humor fica por conta do "homem nu", um fantasma
engraçado que aparecia na Praça da Matriz todos os
finais de semana da década de 60 tão logo o Serviço de
Alto-falantes entoava "A ponte do Rio Kwai" encerrando
as atividades. Dizem que as raparigas desapareciam com
medo de contemplar o homem nu e a cidade ficava deserta. |
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12/09/2012
XIII – A AVICULTURA EM DESCALVADO
A
avicultura começou na década de 50, motivado
principalmente pelo clima privilegiado, com as
iniciativas pioneiras dos Gabrielli, dos Chiarello e dos
Fregonezi dentre outros, inicialmente com galinhas
poedeiras e depois frango de corte. mas foi na metade
dos anos 70 que alcançou sua fase áurea, com um plantel
de 1.500.000 aves, com uma produção mensal de 600.000
aves e 600 mil dúzias de ovos, em cerca de 227 granjas.
No ano de 1972 somente a Cooperativa Agrícola reunia em
seu corpo associativo 380 avicultores. O avicultor
descalvadense, inicialmente utilizando técnicas
rudimentares, foi adquirindo conhecimentos,
aperfeiçoando e assimilando métodos modernos, a ponto de
atrair milhares de avicultores de outros centros que nas
tradicionais Festas da Avicultura, vinham aprender novas
técnicas de manejo. Descalvado experimentou uma fase de
muito progresso, com a implantação de muitas industrias
e estabelecimentos comerciais, especializados em
produtos para a avicultura como ração e pintos de um
dia, além de uma grande frota de firmas transportadoras
do produto, gerando muitos empregos |
09/09/2012
XII - A INDÚSTRIA TEXTIL NO MUNICÍPIO DE DESCALVADO
Em nossa
cidade a primeira indústria foi a Tecelagem Santa Maria
fundadas em 1924 por Fernando e Orderigo Gabrielli
descalvadenses italianos. Os grandes estabelecimentos de
nossa cidade foram 10 tecelagens produzindo o brim de
algodão que famoso era preferido em vários pontos do
Brasil. Curioso era que em 4 indústrias (Ind Têxtil
Lamano, Sta Lúcia, S. Gabriel, Sta Marta) predominava a
mão de obra feminina enquanto nas outras a mão de obra
masculina. O apogeu da indústria foi em 1.936. A
produção têxtil em 1965 era de 500.000 metros de brim,
mas a indústria começava a atravessar uma das fases mais
difíceis. A falta de financiamento, de crédito e
empréstimo a longo prazo foram responsável pela
impossibilidade de uma modernização do maquinário e das
demais instalações. Para contornar a situação difícil,
as indústrias se vêem forçadas a dispensar grande número
de mão de obra.”. |
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07/09/2012
TERREIRO DE CAFÉ
Parecer da Comissão
Central de Estatística de 1886
- “São fertilíssimas as
terras de Descalvado, especialmente para o
cultivo do café, cuja produção anual é de
400 mil arrobas, devendo dentro de pouco
tempo atingir essa produção a 600 mil
arrobas, devido a enorme quantidade de novos
cafeeiros que existem e que ainda produzem.” |
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XI - O ciclo do café
Descalvado
era uma das maiores fontes produtoras do estado,
usufruindo com o dinheiro que a exportação do café
trazia para a cidade. Com terras excelentes, obtida
imediatamente à derrubada das matas que chegavam a
adentrar a cidade.
Descalvado era rodeado das melhores fazendas do café.
As
principais produtores de café eram as fazendas:
Palmeiras, de Paulo de Souza Queiroz com 35 mil arrobas;
a Tamandaré, de Inácio de Mendonça Uchoa com 22 mil
arrobas; a Lagoa Alta, de Elisiário Ferreira de Andrade
com 20 mil arrobas; a Monte Alverne, de José Ferreira
de Figueiredo com 18 mil arrobas; a Santa Maria, de
Rafael de Aguiar com 18 mil arrobas; a São Rafael, do
Coronel Tobias com 18 mil arrobas; a Jaguarandi e a Bela
Aliança, de Nicolau de Souza Queiroz com 12 mil arrobas
cada; a São João da Aliança, de Antonio Alves Aranha com
12 mil arrobas; a São Salvador, de Valentim Tobias de
Oliveira com 8 mil arrobas. |
06/09/2012
X - HERÓIS DA REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932
Guerino
Luiz Mazzola, nasceu em Descalvado em 3 de novembro de
1909, filho de Luiz Mazzola e Célica Bertani.
Quando
se achava em perigosa missão, na tarde do dia 16 de
agosto de 1932, estilhaços de um torpedo atirado por um
avião atingiram-no a 3 km de Silveiras.
Levado
para esta cidade, gravemente ferido, nela veio a falecer
quatro horas depois. Foi sepultado ali e, mais tarde em
30 de novembro de 1933, seus depojos bem como o de
Oswaldo de Arruda Reis, foram trasladados para
Descalvado, e com grandes homenagens, enterrados em
nosso cemitério municipal, na primeira quadra, ao lado
esquerdo de quem entra.
Oswaldo
de Arruda Reis, nasceu também em Descalvado, em 21 de
abril de 1911, filho de Ananias dos Reis e de Lidia de
Arruda Reis.
Estava
servindo no 2º Regimento de Cavalaria de Pirassununga,
quando São Paulo ergueu-se em armas. Indo para a frente
norte, lá encontrou a morte no dia 30 de julho de 1932,
em Areias, alcançado que foi por estilhaços de granada. |
Constitucionalistas
da década de 1930 |
INAUGURAÇÃO DO GRUPO ESCOLAR
EM 1911 |
04/09/2012
IX – OS PRIMEIROS PASSOS DO ENSINO EM DESCALVADO
O
PRIMEIRO PROFESSOR DE PRIMEIRAS LETRAS DO DESCALVADO
O
primeiro professor de primeiras letras que abriu escola
particular, no Descalvado foi FRANCISCO JOSÉ DE SOUZA,
rapaz solteiro, de 29 anos de idade, que aqui veio em
18 de Janeiro de 1862. |
Em 1866 era
instalada a Câmara, ordenando que o secretário afixasse
o edital na porta da Igreja.
Os dois
primeiros professores nomeados para JOÃO BAPTISTA DE
OLIVEIRA SANTOS, com 26 anos de idade, e MANOEL LEÔNCIO
DA SILVA AMARANTE, com 40 anos de idade.
O
ENSINO NA ZONA RURAL
A zona
rural possuiu professores de primeiras letras, todos
eles mantidos pelo bolso particular dos proprietários de
imóveis rurais.
O
ENSINO MUNICIPAL E ESTADUAL
Embora
os reiterados pedidos dos vereadores indicassem a
necessidade da criação de escolas municipais esta, só
foi criada uma em 30 de Abril de 1899, sendo nomeada
para a mesma a professora RAPHAELA MARTINS DE MELO.
Logo
depois em 1903 viria o Grupo Escolar. |
02/09/2012
VIII – A SAÚDE EM DESCALVADO
O Doutor
Vital Brasil, fundador do Instituto Butantã de São Paulo
foi nomeado pelo Governador do Estado em 1893, para
médico e inspetor sanitário do Posto de Saúde de Belém
do Descalvado que então funcionava na parte inferior do
coreto do “Jardim Velho”, precariamente adaptado para
este fim desde 1.889.
Àquela
época nosso Município atravessava um surto de febre
amarela deixando a cidade praticamente deserta já que a
maioria dos moradores abandonava suas casas buscando
refúgio na zona rural.
O número
de mortos era tão grande que eram levados por
funcionários municipais em carroções e despejados a céu
aberto defronte o cemitério, uma vez que ninguém se
habilitava a aceitar o emprego de coveiro. |
Vista aérea do “Jardim
Velho” tendo ao centro o Coreto,
onde funcionou em seu porão o primeiro Posto de Saúde. |
Dr. Vital Brasil, nascido em
28/04/1865 no município de
Campanha (MG) e falecido em 08/05/1950 com
85 nos na cidade do Rio de Janeiro. |
Vital
Brasil para amenizar a situação trouxe em sua bagagem,
importadas da França, as primeiras vacinas contra a
febre que foram aplicadas ainda no porão do Coreto e na
zona rural a qual percorria com seus auxiliares em
troles, muitas vezes enfrentando represália dos cidadãos
que preferiam combater a doença com a cachaça, temendo a
novidade da vacina. |
Depois de
um trabalho de conscientização a procura pela vacina foi
tanta que o médico reivindicou da Câmara Municipal a
construção de um Posto de Saúde maior que pudesse dar
melhor atendimento à população. Foi então que os
Vereadores autorizaram a compra de um terreno e a
construção do prédio próximo ao antigo depósito da
estação ferroviária no final da Rua José Bonifácio, no
ano de 1896. Este casarão existe até hoje. |
Casarão onde funcionou o 2º Posto de
Saúde |
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31/08/2012
VII – A RODOVIA
Foi
durante o Governo de Washington Luiz 1920/1924 que foi
construída a primeira rodovia estadual em Descalvado,
ligando Pirassununga a São Carlos, atravessando a
Avenida Guerino Oswaldo, depois Descalvado a Anápolis
(Analândia). O primeiro ponto de ônibus foi defronte o
prédio da Câmara Municipal na Avenida Guerino Oswaldo,
depois na mesma Avenida no Posto Salomão, daí para a Rua
Bezerra Paes em frente a antiga agência de correios onde
hoje é a Rubi. Em 1956 o Prefeito Jayme Regallo Pereira
construiu uma cobertura na imediações da Cabana
Churrascaria para abrigar o novo ponto, depois para o
“Bar do Zinho” e dali para o Jardim Velho no “Bar Duó”.
Em 1971 o Prefeito Deolindo Zaffalon inaugura a atual
Rodoviária denominada Juvenal de Souza em homenagem ao
primeiro motorista a possuir carta expedida pela
Prefeitura Municipal. |
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29/08/2012
VI –
A ESTRADA DE FERRO
Primeiro foi
construído o armazém de cargas que recebeu o primeiro trem em 7
de novembro de 1881, no ano seguinte foi iniciado o prédio para
passageiros com duas plataformas uma para o “trenzão” ligando à
capital e outra para o trenzinho ligando às fazendas de café com
estações no Pântano e na Aurora. |
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26/08/2012
V – A chegada da Padroeira
Vitral da Igreja Matriz com pintura
da chegada de nossa Padroeira |
A imagem de
nossa Padroeira chegou em carro de boi por volta do ano
de 1.885, proveniente de Rio Claro. Sua procedência é
tida como certo da Espanha. A curiosidade maior é que a
pedido do fundador José Ferreira da Silva no cumprimento
de promessa, a imagem tem o peso e a altura de sua
mulher Florência Maria de Jesus. |
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22/08/2012
IV –
Visita de D. Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina
A visita do
Imperador Pedro II a Descalvado foi rápida. O motivo: era
necessário conter o crescimento do Partido Republicano no
Município que na época era o terceiro maior produtor de café.
Chegaram de trem. O dia estava muito quente e a Imperatriz não
quis visitar a cidade devido o calor e seu problema no andar,
sendo recepcionada por uma comitiva de senhoras no próprio vagão
imperial. Em nome da comitiva a garota Maria Grassi, entregou
flores à Imperatriz dando as boas vindas. O Imperador e comitiva
subiram a atual Avenida Guerino-Oswaldo até atingir o centro da
cidade onde visitaram a Igreja Matriz. O único documento oficial
registrando a visita de Pedro II, encontra-se às folhas 80 do 2º
Livro do Tombo da Paróquia de Nossa Senhora do Belém: “Aos 31 de
outubro de 1886, às 2 ½ horas da tarde, chegaram a esta Vila,
suas Majestades Imperiais. Da estação (onde ficou Sua Majestade
a Imperatriz), o Imperador, dirigiu-se à esta Matriz,
elegantemente adornada, em cujo vestíbulo foi recebido pelo
respectivo Pároco, Cônego Braga, que conduziu-o à Capela do
Santíssimo Sacramento, onde o augusto Soberano fez oração; e
retirou-se, deixando entregue ao Vigário a quantia de cem mil
réis, para ser distribuída entre os pobres desta Vila. Neste
mesmo dia, suas Majestades Imperiais, foram pernoitar na cidade
de Araras. E para constar lavro o presente termo. O Vigário
Cônego Francisco Teixeira de Vasconcellos Braga.” |
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17/08/2012
III – NOSSOS ÍNDIOS
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TERRA
DOS CAINGANGUES – Da família dos Gês foram os
primeiros índios que habitaram Descalvado. Construíram
suas malocas principalmente nas imediações dos Rios
Mogi- Guaçu, Pântano, Bonito e Quilombo, pela quantidade
de peixes. Costumavam enterrar seus mortos em igaçabas
ao lado das malocas. Muitas foram encontradas ainda
contendo ossos. A área de caça era as imediações da
Serra Descalvado, dado a grande quantidade de pontas de
flecha e machadinhas encontradas nas escavações. Época
de densas matas, com muita madeira de lei já que a mão
do homem branco ainda não chegara e os índios as
mantinham intactas para suas caçadas |
O TUPI-GUARANI - Os caingangues não tinham
índole guerreira e acabaram por deixar nossas terras com
a aproximação do índio Tupi-Guarani por volta de 1.600.
Mais evoluídos, já encontramos nas escavações machados,
martelos, raspadores, pilões, pontas de lança e de
flechas, cerâmica com desenhos de rituais funerários. Em
1.809 chegaria o primeiro posseiro Agostinho Alves de
Amorim que teria bom relacionamento com os índios, já
que estes se aproximavam para obter fumo, aguardente e
outros alimentos. |
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14/08/2012
II – NOSSA
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA
As terras do
povoado de Descalvado pertenceram aos municípios de Araraquara e
Rio Claro, até que em 1865 fomos elevados a Vila de Belém do
Descalvado através de lei sancionada por D. Pedro II. Em 1º de
janeiro de 1866 seria empossada a primeira Câmara Municipal em
prédio provisório na esquina das ruas Coronel Arthur Whitaker
com Orderigo Gabrielli, depois transferida para prédio próprio
na Avenida Guerino Oswaldo, onde Câmara e Prefeitura funcionaram
até os anos 60 do século passado. |
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Depois
a Prefeitura e a Câmara funcionaram em novo prédio
edificado no mesmo local |
Atualmente
possuem prédios independentes |
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10/08/2012
I -
O INÍCIO
Em 8 de setembro de
1832, José Ferreira da Silva cumprindo um voto religioso
construiu uma Capela em louvor a Nossa Senhora do Belém e doou
uma gleba de terras em quadra para que o Pároco as vendesse para
quem quisesse edificar. Foi o início de Belém do Descalvado, uma
homenagem a Santa de devoção do doador e uma referência ao morro
desprovido de vegetação em seu topo e que norteava os tropeiros
que faziam o caminho de Rio Claro à Araraquara, dois importantes
povoados muito buscados àquela época para suprimento
principalmente de alimentação. |
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180
anos depois, no mesmo local está a majestosa Igreja
Matriz de Nossa Senhora do Belém e o pequeno povoado,
hoje Município de Descalvado, conta agora com mais de 30
mil habitantes. |
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Você pode fazer o download do resumo do livro
"Conheça Descalvado" (PDF)
clicando aqui |
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