Uma
erosão em um trecho da Rodovia João Batista de Souza Andrade (SP-215),
que liga Águas da Prata a Vargem Grande do Sul, preocupa motoristas que
passam pela região devido aos riscos. O problema começou durante as
chuvas no mês passado.
A erosão fica no km8 da
rodovia e se formou depois de uma forte chuva no dia dezoito de março. A
enxurrada levou embora a base do asfalto e destruiu um trecho com cerca
de 300 metros do acostamento da rodovia no sentido de Vargem Grande do
Sul.
MEDO
- O representante comercial Ronaldo Balestra passa sempre pela estrada e
percebe que o problema se agrava dia a dia. “Se vier mais um pouco de
chuva, bem menos do que ocorreu em março, não vai aguentar”, disse.
Cones sinalizam o local,
mas até agora nenhuma obra de recuperação foi feita. “Fiz um
requerimento pedindo a resposta do DER, mas até agora não tive retorno”,
disse o vereador Ricardo Peral Delgado.
Em um dos pontos, a erosão
atingiu o asfalto da pista e, por isso, alguns carros passam pela
contramão. “A situação está muito complicada. O asfalto está cedendo e a
gente teme que o pior possa acontecer, que é a interdição da rodovia”,
disse o representante comercial.
ASFALTO ONDULADO
- Carros de passeio e caminhões descem em alta velocidade no sentido
contrário. De perto dá para ver que asfalto está bastante ondulado,
perigo também para quem passa de moto. “A gente tem que passar ou muito
devagar, ou na contramão porque senão sacode demais a moto, é fácil
perder o controle”, explicou o arquiteto Felipe Sobral Ferreira.
A erosão atravessou o solo
por baixo do piso e já começou a destruir o outro lado da pista. A
empresária Helena Silvano Tonetti disse estar preocupada e contou que
quase presenciou um acidente no local. “Ia descendo um caminhão, o
pessoal estava subindo a pé, o motorista foi desviar um pouco por causa
dos pedestres e quase pegou um carro que ia subindo”, contou.
RECUPERAÇÃO
- Por meio da assessoria de imprensa, o Departamento de Estradas e
Rodagens (DER) informou que tem conhecimento da erosão e está
monitorando o local. Além disso, faz estudos para realizar a recuperação
do local o quanto antes, mas sem estipular um prazo.
O DER disse ainda que o
trecho com a erosão está sinalizado para alertar aos motoristas. Em
relação à reforma do local ter ocorrido em 2012, a justificativa para a
degradação tão rápida é por causa das "fortes chuvas mais recentes".
*Fonte: G1/São Carlos
(Fotos: Eder Ribeiro)
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