a empresa recolheu e qual o
valor que o ex-funcionário tem para receber. Sem o documento, o
trabalhador não consegue sacar o FGTS e nem dar entrada no
seguro-desemprego.
DIFICULDADE
- Demitido no dia 10, o radialista José Bernardo Carvalho tem cerca de
R$ 6 mil de FGTS, mas até agora não pôde sacar esse dinheiro porque não
conseguiu dar baixa na carteira.
“Em Pirassununga,
disseram que estavam de férias, que só depois de fevereiro. Liguei em
Descalvado e ouvi o mesmo. Em Leme, disseram que a pessoa responsável
estava doente. Liguei em Santa Cruz das Palmeiras e lá consegui agendar
para o dia 27 de janeiro. Vamos ver se dá certo”, disse.
DEMANDA
- Em Pirassununga, a demanda aumentou 20%. Já em Santa Cruz das
Palmeiras a agenda está lotada e só há horário em fevereiro.
“Normalmente nós
atendemos até dez homologações. Agora, por falta de funcionário
trabalhando, nós estamos atendendo uma média de 26 homologações diárias.
Estamos com um agendamento apertado, mas estamos cumprindo a nossa
parte, fazendo o que é possível para cobrir a ausência dos funcionários
nas cidades vizinhas”, disse o chefe do posto, Horácio Donizete.
O transtorno ocorre
também para os escritórios de recursos humanos. Em um deles, há
documentos parados há mais de um mês. A analista de RH Roselene de
Moraes disse que é preciso deslocar os casos para os sindicatos, mas
quando a empresa não tem um por perto o funcionário tem que aguardar.
*Com informações do G1/São Carlos
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