Moradores de Porto
Ferreira estão se queixando sobre problemas encontrados nas saulas de
aula da Escola Municipal Mário Borelli Thomaz, mais conhecida como
Escola de Comércio. A tradicional escola ferreirense passou por reformas
recentemente, sendo que a sua reinauguração aconteceu com o retorno do
ano letivo nesta segunda-feira (10), com uma semana de atraso. Segundo
informações oficiais, a revitalização teria custado mas de R$ 2,5
milhões em investimentos.
A unidade estava com intervenções desde o início de 2019, quando foram
encontrados diversos problemas na rede elétrica durante a realização de
troca da estrutura do telhado. Porém, segundo as reclamações de pais e
dos alunos, nem bem o cheiro de tinta fresca saiu do ambiente e o forro
já apresentou goteiras e sinais de infiltraçoes.
De acordo com fotos publicadas nas redes sociais, brotou água do novo
forro e o resultado foi carteiras molhadas e o piso encharcado.
Mesmo com a troca de estrutura de telhado, após as chuvas que atingiram
a cidade na madrugada de segunda-feira (10), houve problemas de
infiltração que ocasionaram as goteiras na sala 17. O caso foi
registrado pelos alunos e as imagens multiplicaram-se pelas redes
sociais e grupos de WhattsApp. A mancha formada e a poça no chão fez com
que a direção da escola mobilizasse uma força-tarefa. “Está chovendo
dentro, alguns funcionários tiveram um trabalho danado para tirar a
água, e essa sala ainda continua pingando agora no horário da tarde”,
afirmou um pai de aluno.
Segundo havia informado o prefeito Romulo Rippa dias antes da entrega do
prédio, a Prefeitura teria realizado na unidade de ensino, por meio de
um grande projeto de revitalização, uma reforma em toda a rede elétrica,
com a instalação de novos padrões e de diversos serviços de alvenaria,
como a troca de forros, consertos, colocação de piso cerâmico no lugar
dos tacos de madeira, entre outros.
Obras públicas, de acordo com o Código Civil Brasileiro, têm um prazo
mínimo de garantia de cinco anos. Ou seja, o empreiteiro deve responder,
durante esse período, pela solidez e segurança do trabalho. A
administração pública dispõe ainda de mecanismos legais para ampliar o
prazo dessa segurança.
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