Nas
últimas semanas, o número de casos positivos para a influenza A, um dos
vírus da gripe, subiu consideravelmente no município de Descalvado. Com
o aumento de casos, a Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância
Epidemiológica, fez um alerta para os cuidados para o tratamento e a
necessidade da população buscar pela vacina contra a doença, disponível
na rede pública.
Com sintomas parecidos com os da Covid-19, a Influenza é um vírus
respiratório que possui transmissão parecida com o coronavírus. De
acordo com a equipe da Vigilância Epidemiológica do município, somente
na última semana foram diversos casos registrado em uma única unidade
escolar (12 casos positivos). Vale ressaltar que os exames para detecção
da influenza A são realizados apenas por laboratórios particulares, uma
vez que este tipo de exame não é disponibilizado pelo SUS. Somente
quando há um surto da doença é que o poder público fornece os exames,
como ocorreu no caso da unidade escolar da cidade, onde após ser
considerado um surto, foram colhidos cinco exames que posteriormente
foram encaminhados para o Laboratório Adolfo Lutz de Ribeirão Preto.
Quanto ao tratamento para os casos positivos, os pacientes recebem
tratamento e são acompanhados diretamente em seus domicílios, não
havendo necessidade de internação na grande maioria dos casos.
Por fim, a Secretaria de Saúde de Descalvado reforçou que a vacina da
gripe ainda é a melhor prevenção contra a influenza A, sendo que o
imunizante continua disponível de forma gratuita para toda a população
(enquanto houver estoques) na sala de vacinas do Centro de Saúde Vital
Brasil, de segunda a sexta-feira, de 7h às 17h.
Ainda segundo a pasta, 12.818 pessoas já se vacinaram na campanha contra
a gripe, sendo que os idosos (4.861), as crianças (1.768), as pessoas
sem comorbidades (1.708) e os pacientes com problemas respiratórios
(1.508) foram os públicos que mais buscaram pela vacina até o momento.
Apesar disso, o número de idosos vacinados até agora, por exemplo, está
abaixo do que é esperado para este público específico, o que reforça o
alerta da Secretaria de Saúde.
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