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Polêmica sobre a qualidade da água em Descalvado |
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REPORTAGEM |
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Sem a intenção de prolongar essa polêmica, trazemos as informações de como se processa, ou se deve proceder, as etapas de captação, tratamento e distribuição da água para o consumo da população. A água bruta (sem tratamento e imprópria ao consumo humano) é captada de mananciais, reservatórios hídricos utilizados para o abastecimento. Os mananciais podem ser superficiais (rios, lagos e barragens) ou subterrâneos (poços profundos e lençóis freáticos). Em Descalvado, como é de conhecimento de toda a população, a captação de água é realizada nas Represas Rosária e Calmon, com reforço de um sistema de transbordo proveniente do Córrego da Onça, na região da antiga Vigor, além de diversos poços perfurados na cidade. A partir disso, é iniciada, talvez a etapa mais importante e sensível do processo, que é o tratamento. O ideal é que nessa etapa estejam presentes a coagulação, floculação, decantação, filtração, desinfecção e fluoretação. Em Descalvado há que se verificar a existência de todas essas etapas e, eventualmente, a qualidade desse trabalho realizado. Cumpridas essas etapas, a água segue para análise laboratorial, onde são atestados os padrões que a identificam como potável. Só então a água tratada é liberada para os reservatórios onde é armazenada antes da sua distribuição. Através das adutoras, e das redes de distribuição, a água potável enfim chega às nossas casas. Esse é o cenário ideal. A partir daí entramos no assunto consumo e possível armazenamento residencial, onde do ponto de entrada (hidrômetro) para dentro dos imóveis, a responsabilidade passa a ser do usuário ou consumidor (munícipe), que deve zelar pela qualidade dos encanamentos e da caixa d’água existente na residência. Em conclusão, e reafirmando algumas colocações nos meios políticos locais, Descalvado sempre contou com uma boa qualidade da água distribuída à população, mas é certo que há algum tempo alguns problemas vêm ocorrendo de forma a prejudicar, e muito, essa qualidade, e agora a população aguarda que tais problemas sejam definitivamente resolvidos. É certo que, assinado o contrato para instalação de um novo filtro (veja quando ao lado), a empresa contratada tem um prazo de seis meses, a contar da emissão da ordem de serviço, para conclusão das obras e entregar em funcionamento, a ampliação do sistema de filtragem, dentro das especificações contidas no edital de licitação. Para aqueles que devem fiscalizar, cabe identificar a data de emissão da ordem de serviço e acompanhar o desenrolar das obras. E se estamos falando do 7º filtro, é claro que outras tantas ações e investimentos foram efetuados ao longo de tantos anos, tal qual está ocorrendo agora.
“Em 10 de abril de 2024, o então prefeito Antonio Carlos Reschini, o
Becão, assinou o convênio que formalizou a transferência de recursos
para a construção do sétimo filtro da ETA, conhecida popularmente como
‘Caixa D’Água’. Na época, o Ministério das Cidades havia lançado um
programa de adesão voluntária para o Novo Programa de Aceleração do
Crescimento do Governo Federal, sendo que a Prefeitura de Descalvado
chegou a apresentar quase dez projetos no total, entre os diversos
setores da administração pública. Dentre os projetos apresentados, o de
instalação de um novo filtro para a ETA, elaborado pela equipe técnica
da SEMARH, acabou sendo aprovado e o município contemplado com a
destinação dos recursos.” (...) “Em março deste ano, a Prefeitura
licitou a obra, cuja empresa vencedora foi a Olipol Engenharia e
Comércio Ltda, sediada em Pirassununga, ao custo de R$ 535 mil. A
empresa assinou o contrato no último dia 8 de abril, e agora possui um
prazo de seis meses para concluir a construção do sétimo módulo de
filtração da Estação de Tratamento.” |
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