A COLUNA POLITICANDO traz um resumo dos principais fatos políticos do
país,
do Estado de São Paulo, e é claro de Descalvado e região.
A COLUNA também
propõe debater o
assunto 'política'
de uma forma
descontraída, democrática
e principalmente bem humorada, inclusive com a participação
de convidados,
para discutir o assunto
que cada vez mais vem ganhando espaço nas redes sociais.
17 de Abril de 2022
Ressuscitamos!
Depois
de uma duradoura e merecida férias (alguns vão dizer que na verdade foi um sumiço
dos nossos colunistas),
eis que 'vortemos' à nossa lida semanal de comentar sobre a 'tar'
da política. A bem da verdade, a 'pausa' se deu em razão de que o nosso grande colaborador José Loureiro
-
que com maestria conduziu esta COLUNA por um
bom período (o mais promissor aliás) - não pôde mais continuar a nos presentear
com seus eloquentes textos, em razão de novas atividades assumidas. Graças à sua indiscutível capacidade profissional,
'Lalá' alçou vôo para um novo desafio na área acadêmica, e também acaba de ser
nomeado como membro efetivo da Comissão Permanente da Advocacia Pública da
OAB-SP (uma hooooooonraaaaaaaa!!!), motivo que nos fez refletir como prosseguir
com o POLITICANDO sem deixar a 'peteca
cair'. A missão de tentar manter o nível e a qualidade intelectual
imposta pelo nosso amigo também nos impôs tremendo peso e gigantesca
responsabilidade. Desejamos sucesso ao agora ex colunista, e reforçamos que as
portas (ou as caixas de mensagens) estarão sempre abertas para você!
Espaço democrático
Uma
das grandes novidades neste retorno da COLUNA
é a abertura deste espaço para todos que dela queiram utilizar. TODOS, SEM
RESTRIÇÕES, desde que utilizada com respeito, sem ofensas, sem a propagação
de fake-news ou qualquer outro tipo de ataque cujo objetivo seja o
de denegrir a imagem de quem quer que seja. Faremos o papel de
moderador, e caso nosso entendimento seja de que o texto encaminhado para
publicação não se enquadre em nossas regras, ele simplesmente não será
publicado. O convite já foi feito aos 11 vereadores da atual legislatura, por
intermédio do Diretor Geral da Casa da Democracia, a alguns representanes de
diversos núcleos e grupos políticos da cidade, assim como fica estendido aos
demais personagens e figuras da política descalvadense que nutrem e/ou apreciam
o bom debate político, com a exposição de ideias, críticas e sugestões. Será um
prazer para a COLUNA contar com a
partiipação de todos vocês que nos acompanham há tempos ou que estão chegando
agora! Bora lá...
Mais uma que está
voltando...
Apesar
de você ter pensando que poderíamos estar anunciando a volta do programa da TV
Globo, comandado por Regina Casé, na verdade quem está voltando é a eleição! A
cada dois anos, nossa velha conhecida vem dar as suas caras e este ano será a
vez da urna eletrônica registrar os votos para presidente, governador, senador,
deputado federal e deputado estadual. A maior das elieções (ou como alguns
preferem dizer, "a mãe de todas as eleições", dada a sua relevância) já começou a esquentar a chapa de muita gente por todo
o país. Com o fim do
'troca-troca' partidário e o término do prazo de filiações, agora todo mundo já
está devidamente acomodado junto à sua facção criminosa preferida, ops!, quiz dizer partido político,
e os conchavos já estão a todo vapor. "Salve-se quem puder!", já
alertava a 'novela das 7' recentemente apresentada...
Saída estratégica
pela esquerda!
Entre
arranjos e dessaranjos, a manobra que mais surpreendeu foi sem dúvida o anúncio da
dobradinha presidencial formada pelo ex presidente Lula e pelo ex governador de
São Paulo, Geraldo Alckmin. Até o início de novembro do ano passado, a
candidatura de Geraldo Alckmin ao governo de São Paulo era dada como certa, e as
pesquisas apontavam uma liderança folgada para o ex governador com jeitão de
homem do interior, que também goza de muito prestígio entre os prefeitos paulistas. O que ninguém imaginava é que o poder de articulação
do também ex governador Márcio França pudesse unir Lula e Alckimin na chapa que
fará contraposição ao presidente Jair Bolsonaro, num cenário onde a polarização
deverá prevalecer e definir a corrida presidencial. A chapa LulAlckimin, porém,
desagradou correligionários de ambos os lados, e após o disparo de algumas balas,
todos agora trabalham para digerir
- a muito contragosto - uns aos outros.
Vingança e a pedra no
caminho
Para
muitos, Geraldo Alckmin teria se deixado levar pelo sentimento de vingança
contra o agora ex governador João Dória - do qual segundo as últimas pesquisas
perde até para a margem de erro. Depois de apadrinhar o homem que é adepto de
peças justíssimas usadas para vestir os membros inferiores, na eleição de 2018 Alckmin
viu-se traído por seu pseudo-pupilo, do qual em uma única tacada, desidratou a
campanha presidencial do então amigo com o lançamento do bordão "BolsoDória',
e derrotou Márcio França na disputa ao governo paulista. Já para outros
analistas, ao
costurar a aliança Lula e Alckmin, França viabilizou a sua canditatura a
governador de SP. Ele só não contava com uma pedra chamada Fernando Haddad bem
no meio do seu caminho, o que nos fez lembrar do famoso poema de Carlos Drummond
de Andrade.
Avisa lá que eu vou!
E
falando nas eleições deste ano, o ex
prefeito Panone, que até pouco tempo estava empenhado na solução dos problemas da
cidade de São Carlos (uma vez que ocupava o cargo de Secretário de Planejamento
e Gestão daquela Prefeitura), anunciou por meio das suas redes sociais que se
exonerou do cargo para disputar uma vaga à deputado estadual nas eleições de
2022. Panone é filiado no PSD (partido de Gilberto Kassab) e disse que 'há mais
de 20 anos que a nossa região não conta com um representante legítimo na
Assembléia Legislativa', razão pela qual se lançou como pré-candidato a
deputado.
Família Silva
Em
tempos de discursos antagônicos, exacerbação dos contrastes e intolerância ao
diferente, é difícil pensar, por exemplo, o que teriam em comum um dos
candidatos à presdiência da república, o maior lutador brasileiro da história do
UFC, o apresentador do programa televisivo que até pouco tempo conduzia o
programa mais assistido nas tardes de domingo no Brasil, e uma dupla de
parlamentares ribeirão-pretanos formada por pai e filho? Antes de serem,
respectivamente, Lula, Anderson “Spider”, Faustão, Rafael e Ricardo, todos os
cinco são Silva. A história do sobrenome – um
dos mais encontrados no país e trazido ao Brasil por meio da colonização
portuguesa – começou em uma modesta torre, localizada em uma cidade de pouco
mais de 14 mil habitantes.
Selva
O
sobrenome “Silva” é de origem
toponímica: vem do latim silva, que significa “selva, floresta ou bosque”. De
acordo com Karen Hägele, diretora do site MyHeritage.com.br no Brasil, sua
origem está relacionada à Torre da Silva, que fica na cidade de Valença, no
norte de Portugal. “É um sobrenome bastante popular em Portugal, e não podemos
nos esquecer de que mais de 35% da população brasileira é descendente de
portugueses”, afirma Hägele. O primeiro Silva a chegar no Brasil foi o alfaiate
Pedro da Silva, no ano de 1612.
Silva: Um dos mais
populares do Brasil
No
livro “Os sobrenomes mais comuns do Brasil”, o pesquisador Claudio
Campacci constata outro fator que colaborou para o sobrenome ter se tornado um
dos mais populares no país: a divisão entre os portugueses que chegavam ao
Brasil, recebendo acréscimos ao sobrenome original. Quem ficava no litoral
incorporava o “Costa”, enquanto quem se destinava ao interior do país ganhava o
“Silva”, devido à selva que encontraria pela frente.
Polêmica com o Silva?
Contamos
um pouco da história dos "Silva" para contar também um causo
recente e muito interessante da nossa política. Parece que tramita na Câmara
Muncipal um projeto de decreto legislativo para a concessão de mais um Título de
Cidadão Honorário (já já o IBGE vai ter que rever a população de Descalvado
para mais de 40 mil habitantes, de tanta gente que anda recebendo tal honraria).
Ocorre que o agraciado seria algum membro da família Silva com destaque em toda a
região metropolitana de Riberão Preto (e da qual Descalvado não faz parte!). A
concessão do título estaria atendendo a vontade de políticos que atuam (ou
atuavam até pouco tempo), em cidades vizinhas. Porém, um dos nossos arapongas
reportou que ainda não está muito claro do "por quê" que o tal projeto não vai à
votação. Uns dizem que seria em razão da preocupação dos autores do
projeto em não conseguir a maioria dos votos necessários para a sua aprovação.
Outros dizem que seria em razão da 'saia justa' criada em torno de uma
pré-candidatura a deputado anunciada recentemente, o que teria deixado o
homenageado extremanete incomodado, uma vez que ele, até então, acreditava
receber apoio irrestrito de quem agora parece que não poderá dá-lo. Coisas da
política 'descarvadense'...
Projeto de lei para
cegos
E
já que estamos falando sobre
projetos de lei na Câmara Municipal, fica aí uma dica do humorista Geraldo
Magela para que seja providenciado um novo benefício em prol dos deficientes visuais. O projeto
envolve a SEMARH, do secretário Valdecir Marcolino, e pode evitar alguns
acidentes um tanto quanto constrangedores e desagradávéis àqueles que não
enxergam, mas que também pode servir para aqueles que "às vezes" fingem não
enxergar. Só não vale usar a
ideia de forma contrária para denunciar o coitado do secretário no Ministério Público
hein senhores
vereadores, por favor!!!
Aumento sim
De
votos! Depois de toda a polêmica criada em torno dos projetos que pretendiam
recompor os subsídios do prefeito, vice-prefeito, secretários municipais e dos
vereadores, a lei que impera agora no Legislativo - com vigência até o dia 31 de
dezembro de 2024 - é a de que nunca mais se falará em aumento nessa legislatura.
Desde o fatídico episódio do "aumento e desaumento", o único tema
envolvendo a palavra "aumento" permitido entre os nobres edis é em
relação ao número de votos na próxima eleição municipal. Até lá, será preciso "se virar nos
30" para convencer novos eleitores. Já o ex-candiato conhecido por "Beba"
pode afirmar que se for necessário "Se Virar Nos 30"
para conquistar votos, ele já conta com eperiência de
sobra, não é mesmo Beba?
Acabando a pilha?
Quem
deve estar com as energias quase esgotadas é o ex prefeito de Santa Rita do Passa
Quatro, Leandro Pilha, que foi o principal articulador do desmanche ocorrido no
PSDB de Descalvado. Coordenador regional da legenda, Leandro parece que anda se
queixando de ter sido enganado no período que antecedeu as últimas eleições
municipais, quando teriam sido apresentados à ele algumas pesquisas que acabaram
se mostrando um tanto quanto furadas (se é que vocês me entendem), em uma manobra que ainda culminou na saída
do partido de figuras tradicionais como o ex prefeito Calza e de outras
personalidades descalvadenses. Agora, segundo dizem, o ex prefeito santarritense
tem andado "uma pilha de nervos", pois tem sido cobrado pelos seus
superiores por atuações mais contundentes dos 'novos baianos' (ops!, dos novos
tucanos) em favor das candidaturas à governador, de Rodrigo Garcia, e para
presidente, de João Dória. Além disso, Leandro Pilha ainda 'tá tendo' que
explicar, quase que semanalmente, o porquê dos tucaninhos de Descalvado estarem
sempre ao lado de deputados de outras legendas, em fotos e vídeos postados nas
redes sociais. Já tem gente apostando que a pilha do PSDB de Descalvado pode estar
acabando...
Até a próxima!
J.C.Guimarães
*Esta coluna trata-se de uma produção independente, cujo conteúdo,
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