“Depois daquela
ação policial, o índice criminal foi reduzido sensivelmente”,
disse Mussolini. “Foi um divisor de águas! Tudo leva a crer que
foi aquele camarada que vinha cometendo outros crimes.”,
acrescentou.
Questionado sobre
quais as ações que a população poderia tomar para ajudar na
prevenção e combate à onda de assaltos que estão ocorrendo, o
Capitão da PM enfatizou ser de extrema importância o
envolvimento da comunidade como um todo no combate e prevenção
da criminalidade: “A população deveria criar uma rede de
proteção entre os vizinhos. Um olhar a casa do outro. Saber da
rotina do vizinho e verificar quando há alguma coisa que não
está condizente, ligando para a Polícia Militar, pra que
possamos averiguar o que pode estar acontecendo. Isso é
importante! A polícia não consegue estar em todos os lugares,
todas as horas, ao mesmo tempo! Em nenhum país do mundo é assim
e, aqui, também não é diferente”.
Quanto às
reclamações de algumas pessoas, que dizem que ao ligar no 190,
algumas vezes, o atendimento é efetuado com certa demora,
Mussolini respondeu que em alguns casos isso acontece porque
existe prioridade no atendimento “Primeiro as mais graves,
depois as menos graves” disse ele. “Normalmente quando a ligação
é recebida pelo 190, o policial recebe a ocorrência e já vai.
As pessoas têm que entender que se a viatura está em uma
ocorrência na Usina Ipiranga e se a ocorrência for perto da
igreja, existe um tempo de resposta, um tempo de deslocamento. A
viatura é um carro convencional como outro qualquer. Às vezes
não dá pra chegar na hora”, comentou.
Quanto ao
atendimento das ligações para a central 190 em Descalvado, o
Capitão Mussolini explica que elas ainda estão sendo atendidas
no batalhão de nossa cidade, porém existe a previsão de que no
prazo de 15 dias, as ligações comecem a serem atendidas pelo
call-center de Ribeirão Preto. Segundo ele, isso não afetará em
nada no atendimento e no tempo de reposta das ligações
originadas para a central descalvadense, pois o sistema é
totalmente informatizado. No momento em que a pessoa liga para a
central, o atendente, enquanto recebe as informações já dá
entrada no sistema, que dispara a ocorrência diretamente para a
base local e o policial aqui já passa imediatamente pelo rádio
da viatura. “A população não precisa ter essa preocupação quanto
à demora de atendimento com a mudança”, afirmou. |