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O Conselho Nacional do Ministério Público lançou, na última quinta-feira
(7),
a nova fase da campanha contra a violência Conte Até 10, agora voltada para a
comunidade escolar. "O foco é a formação do jovem, passar uma cultura de paz e
preservação da vida", afirma o conselheiro Alexandre Saliba, coordenador da
campanha. Com o lema
"Valente mesmo é quem não briga", a ideia é estimular o debate e
o conhecimento das consequências sociais e penais de um crime de
homicídio, estimular atitudes de paz e de respeito aos direitos
humanos e servir de base para a discussão sobre temas correlatos
como o bullying, a discriminação e o funcionamento do sistema de
Justiça.
Veja aqui a cartilha. |
O site do
Conte Até 10 também
concentra todos os materiais da campanha, incluindo vídeos,
cartazes e a cartilha com planos de aula que os professores pode
utilizar em suas escolas. Também é possível enviar para o site
vídeos com depoimentos de quando você contou até 10.
A campanha agora
será fomentada nos estados pelos Ministérios Públicos locais, e
continuará a ser desenvolvida no site e nas mídias sociais do
CNMP, incluindo Twitter, Facebook e YouTube.
Conte Até 10 - A
campanha Conte Até 10 foi criada em 2012 para chamar a atenção
para o alto número de homicídios causados por motivos fúteis no
Brasil. A partir disso, foram identificados altos índices de
homicídios na população jovem no país. Por isso, o enfoque
voltado para as escolas. A campanha surgiu com base em trabalho
realizado pela Enasp – Estratégia Nacional de Justiça e
Segurança Pública, por meio de gestores do CNMP, CNJ e
Ministério da Justiça
Vinte mil
roteiros serão distribuídos às escolas públicas e privadas de
ensino médio dos 100 municípios com os maiores índices de
mortalidade de jovens decorrente de homicídios, segundo a
pesquisa Mapa da Violência 2013 – Homicídios e Juventude no
País, realizada pela empresa Cebela/Flacso Brasil, e divulgada
pelo Ministério da Saúde. O levantamento, feito em 17 unidades
da Federação, mostra que os homicídios contra jovens - pessoas
com idade entre 15 e 24 anos – respondem por 39,9% das causas de
morte desse nicho da sociedade. "Por isso, a ideia de trabalhar
com os educadores nesse momento", explica o conselheiro
Alexandre Saliba, coordenador nacional da campanha.
*Fonte:
Assessoria de Comunicação Social do Conselho Nacional do
Ministério Público
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