Mário Zambelli, a
secretária Municipal de Educação e Cultura, profª Rute Casati, o
presidente da Câmara, Helton Venâncio, vereadora Paula Peripato,
por amigos e familiares de Maria Helena, que residem em
Descalvado.
A ex-técnica e
jogadora de basquete disse que sempre que pode está em
Descalvado e não considera uma visita, mesmo morando em
Campinas, Descalvado pra ela é a volta pra casa. “Quando você
volta pra casa se sente muito feliz em encontrar os parentes e
amigos e a felicidade maior é a de poder trazer uma pessoa que
foi muito importante pra nós, a técnica do Equador”.
Laura Mora
esteve fazendo estágio no Brasil, quando ela e Maria Helena
comandavam as equipes de seus países, e nesta época o Brasil
teve grande influência na carreira da equatoriana, que mantem em
sua casa muitas fotos junto com a equipe brasileira.
Sala de exposição permanente completa dois anos
- Quando a sala em homenagem à Maria Helena foi inaugurada no
Museu Laura Mora recebeu um vídeo do evento e ficou encantada
com o ocorrido e prometeu que quando pudesse viria conhecer
Descalvado e o acervo do Museu. Esse dia chegou. Em 1º de maio,
a sala de exposição permanente completará dois anos.
Tanto Maria
Helena quanto Laura Mora se emocionaram ao visitarem o acervo de
exposição permanente com objetos de conquistas de toda a
trajetória de vida esportiva de Maria Helena e das companheiras
de equipe, tendo ao fundo o reprise de importante jogo entre
Brasil x Cuba, no final do Pan Americano de Havana – 1991.
As ex-jogadoras
fizeram novas doações de troféus que passam a fazer parte do
acervo do Museu. Maria Helena revela que ainda tem muito
material espalhado na casa de parentes e amigos e que aos poucos
também deverão vir para o Museu.
Considerada um
ícone do esporte nacional e internacional, Maria Helena hoje
está aposentada e descansa na cidade de Campinas (SP), mas
mantem uma rotina de exercícios visando o bem estar e a saúde.
Ela quer se dedicar a viajar e passear daqui pra frente.
Tocha Olímpica
- Sempre muito assediada pela mídia e empreendimentos
esportivos, o único compromisso que ela aceitou e deverá cumprir
ainda este ano será o de carregar a ‘Tocha Olímpica’ por um
trecho na cidade de Campinas, no dia 20 de julho, durante o
pré-anúncio do grande evento a ser sediado no Rio de Janeiro, de
05 a 21 de agosto.
Maria Helena foi
escolhida e nomeada pela instituição Bradesco – onde trabalhou
por alguns anos no antigo BCN – para fazer as honras de
carregar a Tocha Olímpica.
HISTÓRIA
- Maria Helena jogava basquete no XV de Piracicaba – junto com
suas três irmãs - onde atuou por quase duas décadas. Destacou-se
também na seleção brasileira onde permaneceu durante dezesseis
anos. Suas maiores conquistas foram o título nos Jogos
Pan-Americanos de Cali, 1971 na Colômbia e a medalha de bronze
no Campeonato Mundial de Basquete em São Paulo no mesmo ano.
Encerraria sua carreira de jogadora no ano seguinte.
Formada em
Educação Física, iniciou também no XV de Piracicaba e
trabalhando com crianças nas escolas e participando de
campeonatos regionais. Em equipe principal estreou em 1984 na
UNIMEP. Conquistou diversos títulos brasileiros, sul-americanos
e mundiais.
SELEÇÃO
BRASILEIRA
- Alcançou a Seleção Brasileira feminina em 1986. No ano
seguinte conseguiu a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos
de Indianápolis 1987. Em 1991 levou a equipe, liderada por Magic
Paula e Hortência, à medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de
1991 em Havana, vencendo a seleção de Cuba na final. Também
obteria neste mesmo ano, a inédita classificação da equipe
feminina para os Jogos Olímpicos de Barcelona 1992. Em sua
primeira participação olímpica, a seleção sob seu comando chegou
ao 7º.lugar.
*Com a
colaboração e fotos de Marisa Monzani
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