como valor apenas
referencial, uma vez que negócios a preços inferiores continuam
sendo realizados. E isso vem se repetindo também em Minas
Gerais, onde a cotação de R$2,35/kg, inalterada nos últimos dois
dias, corresponde ao valor máximo recebido pelo produtor.
Ainda que típicas de todo final de mês [ou mesmo desta época do
ano quando cotações mais baixas são registradas, em geral, no
segundo trimestre de cada exercício], as quedas atuais vem sendo
agravadas não só pela perda de poder aquisitivo do consumidor,
mas também por um outro fator inusitado: a necessidade do
produtor em fazer 'caixa' para poder adquirir milho.
A perspectiva de quadro desfavorável enfrentada pelo produtor
independente [e até mesmo por algumas integrações] de não dispor
de milho para os lotes que já estão sendo criados, vem causando
desordem também no mercado “spot” [que abrange basicamente
operações na bolsa de mercadorias e é muito usado por produtores
quando precisam captar recursos financeiros], gerando uma oferta
adicional imprópria para este momento do mês e do ano, tornando
as baixas inevitáveis.
Segundo especialistas do setor, o problema só começará a ser
equacionado quando a oferta e a procura estiverem melhor
equilibrados.
*Com informações
de RuralSoft
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