"Eu olhei e achei que era um brinquedo. Quando eu cheguei perto, 
				vi que era a cabeça de um homem e saí correndo. O susto foi 
				tanto que eu pensei: 'Vai que volta e faz coisa pior comigo 
				aqui'. Eu voltei e chamei meu esposo e chamei a polícia. Até 
				então, eles achavam que era um trote e então retornaram a 
				ligação, eu passei o endereço e eles vieram correndo", contou a 
				funcionária.
				"Foi realizada a 
				diligência e encontraram o corpo do homem depois de 50 metros do 
				local próximo de onde estava a cabeça, em um terreno", relatou 
				Aquino. 
				O delegado 
				contou que foram encontradas duas facas de 15 e 30 centímetros e 
				que havia sobre o corpo pedaços de cortina com vestígios de 
				tentativa de incêndio. 
				
				   
				  
				DISCUSSÃO 
				- A princípio, a polícia recebeu a informação de que a vítima 
				não usava drogas. Por meio de testemunhas, porém, os 
				investigadores descobriram que Landi teria passado a noite em um 
				bar juntamente com um adolescente e que os dois teriam consumido 
				cocaína. 
				"Os dois são 
				usuários de drogas, usam cocaína juntos, e por uma pequena 
				discussão ele desferiu um golpe no pescoço e depois o segundo, 
				terceiro, vários golpes contra a vítima, que caiu no chão", 
				afirmou Aquino. 
				A mãe do 
				adolescente afirmou ao delegado que o filho chegou à casa da 
				família pela manhã e escondeu a bermuda que estava usando, o que 
				fez com que ela ficasse desconfiada. Em seguida, o menino saiu e 
				foi para a residência da namorada. 
				“A mãe colaborou 
				com a entrega do filho para a polícia, já que não concordou com 
				a situação”, disse o delegado. Ainda segundo Aquino, este foi o 
				1º homicídio do mês em São Carlos e o 20º do ano. 
				“Nesses 23 anos 
				como delegado é a primeira vez que eu vejo isso", comentou. "Não 
				sei aonde isso vai chegar. É lamentável”. 
				O delegado Marco 
				Aurelio Gonçalves Costa, que estava de plantão e foi o primeiro 
				a tomar conhecimento do caso, também afirmou se tratar de um 
				crime atípico na cidade. “Em 25 anos como delegado de polícia é 
				a primeira vez que vejo algo assim tão violento como a 
				decapitação”, afirmou. 
				*Fonte: 
				G1/São Carlos (Fotos: Moacir Junior e Jean Guilherme) 
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