Até dezembro de 2015, apenas 30% do esgoto da cidade eram tratados.
Hoje, todo o esgoto é despejado sem tratamento no rio, por causa disso o
Saema foi multado em R$ 5 mil e assinou um acordo com a Cetesb para
apresentar um plano de saneamento.
Algumas obras começaram a
sair do papel, mas como a estação de tratamento está parada, o órgão de
fiscalização pediu urgência.
“Nós sabemos que o impacto
é imenso, por isso as obras estão sendo tratadas como obras urgentes.
Não temos prazo para conclusão, é o mais rápido possível, mas
infelizmente a gente depende muito de um processo público e não tem como
sair fora dele”, afirmou Maysa.
A reforma e ampliação da
estação devem custar R$ 11 milhões. O projeto já foi licitado e a verba
vem do Projeto de Aceleramento do Crescimento (PAC), do Governo Federal.
Sem prazo para voltar a
tratar o esgoto o Saema continua cobrando a taxa de coleta e tratamento
na conta de água, o valor é proporcional ao consumo, o que gera revolta
nos moradores. “Uma irresponsabilidade fazer o que eles estão fazendo,
cobrar sendo que eles não estão tratando”, disse a atendente Eunice
Benício.
*Fonte: G1/São Carlos
(Foto: Ronaldo Oliveira)
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