o comércio mais uma vez
liderou o saldo negativo, com 77 demissões registradas contra apenas 39
contratações.
O setor de serviços ficou em segundo lugar no número de contratações (82
no total), seguido do setor agropecuário, que contratou 42 pessoas no
mesmo período, porém neste caso, mesmo ocupando o terceiro lugar no
número de contratações, o setor agropecuário se manteve praticamente
estável em relação ao mês de fevereiro, já que também demitiu 41
trabalhadores.
Na contamão do que
aconteceu nos dois primeiros meses do ano, o setor da construção civil
acabou registrando em março um saldo negativo na geração de empregos. Em
janeiro e fevereiro, foram criados 27 novos postos de trabalho com
carteira assinada, ao passo que em março foram 35 contratações contra 45
demissões, uma variação negativa de 10 vagas a menos. No acumulado dos
últimos 12 meses, a construção civil fechou 99 vagas de emprego somente
em Descalvado.
A variação mensal do
emprego toma como referência o estoque do mês anterior.
Em fevereiro,
Descalvado registrou um saldo positivo de 137 empregos com carteira
assinada.
DESEMPREGO NO PAÍS
- O país perdeu 63.624 vagas de emprego formal em março, de acordo com dados do
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. No mesmo mês do ano passado, a retração foi de 118 mil
postos de trabalho.
Em fevereiro, o resultado
havia sido positivo, com a criação de 35.612 vagas formais, o que levou
o presidente Michel Temer a comemorar a retomada da criação de
empregos depois de 22 meses seguidos de queda.
O mês de março apresentou
uma variação negativa de -0,17% em relação ao estoque do mês anterior.
Foram registradas 1.261.332 admissões contra 1.324.956 desligamentos. No
acumulado do ano, a queda foi de 64.378 postos de trabalho.
O comércio foi o setor que
registrou maior retração em março (-33.909 postos), seguido do setor de
serviços (-17.086 postos), construção civil (-9.059 postos), indústria
de transformação (-3.499 postos) e agricultura (-3.471 postos).
De acordo com o Ministério
do Trabalho, tradicionalmente, os resultados de março sofrem forte
influência de fatores sazonais negativos. Um exemplo, segundo o
ministério, é o comércio varejista, que se apresenta negativo no mês de
março, mesmo em anos de forte crescimento econômico.
Embora o saldo geral tenha
sido negativo, alguns estados registraram bom desempenho na criação de
empregos, como o Rio Grande do Sul (+5.236 postos), puxado pelos setores
da Indústria de transformação e do comércio e Goiás (+4.304 postos),
devido à expansão do setor da agropecuária.
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