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		 | A Petrobras anunciou nessa sexta-feira (17) o aumento no preço do gás de 
botijão. A alta será de 9,8% nas refinarias, e começa a vigorar nesta terça-feira (21). 
		A estatal calcula que o preço do botijão P-13 para o consumidor final pode subir 
3,1%, ou cerca de R$ 1,76 por botijão, se o aumento for integralmente repassado 
aos clientes e se mantidas as margens de distribuição e de revenda e as 
alíquotas de tributos. O último reajuste nesse produto ocorreu há 18 meses, com alta de 11% naquela 
ocasião. O preço do gás ficou congelado de 2003, início do governo Lula, até setembro de 
2015, no governo Dilma, quando teve reajuste de 15%. No ano passado, houve um 
aumento de 1,4%.
 Naquele período, o preço cobrado pela Petrobras ficou congelado, mas, para o 
consumidor,
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				| não parou de subir. A alta acumulada é de cerca de 90%. 
		Ou seja, a política de 
		subsídio para o gás custou caro à Petrobras, mas não beneficiou o 
		consumidor. Os revendedores aumentaram a margem, multiplicando o lucro. 
		A ideia é recompor a defasagem de preço gradualmente. O reajuste anunciado 
		para amanhã vale apenas para os botijões de 13 quilos, os mais usados em 
residências. Os vasilhames maiores e o gás vendido a granel não terão mudança de 
preços.
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