Gatos e cães estão ficando, cada vez mais, dentro da casa dos seus
tutores, como parte de suas famílias. Essa atitude combinada com a
conscientização da importância de oferecer uma alimentação de qualidade
para os pets estão fazendo com que eles vivam mais. Isso é uma ótima
notícia, mas que merece atenção: com a idade, se aproximam algumas
doenças que não são tão comuns em animais mais jovens. Um exemplo é a
DRC (Doença Renal Crônica), uma alteração degenerativa de um ou dos dois
rins que acomete principalmente animais idosos e não tem cura.
Por isso, o mês
Internacional do Cuidado com as Doenças Renais traz com ele o título de
“Março Amarelo”, com o objetivo de unir e conscientizar
Médicos-Veterinários e tutores para a prevenção da doença. Para se ter
uma ideia da importância do tema, problemas renais são a 2ª causa mais
comum de morte entre os gatos e a 3ª entre os cães. Animais com idade
acima de 10 anos tem 81% de chance de apresentar algum sintoma.
Os primeiros sinais do
problema são o aumento na micção seguida do aumento da ingestão de água.
Em cães, vômitos podem ser notados com mais frequência, enquanto nos
gatos a falta de apetite e consequente perda de peso é mais comum. O
animal também pode apresentar sintomas de fraqueza, abatimento
e palpebras, gengivas e lábios pouco corados.
“Na maioria das vezes, o
diagnóstico é realizado tardiamente. Um gato com Doença Renal Crônica,
por exemplo, costuma apresentar sintomas quando pelo menos 75% dos
seus rins já estão sem funcionar. Por isso é de extrema importância
conscientizar os tutores sobre a prevenção e diagnóstico precoce, com
idas anuais ao Médico-Veterinário”, explica Eduardo Zaneli, coordenador
da Comunicação Cientifica da ROYAL CANIN® Brasil.
Algumas raças de gatos e
cães são mais propensas a desenvolver a doença, incluindo aquelas que
apresentam uma expectativa de vida maior. Em cães: Beagle, Bull
Terrier, Chow Chow, Cocker, Pinscher, Pastor Alemão, Lhasa Apso, Shih
Tzu, Maltês, Schnauzer, Daschund, Sharpei, Poodle. Em gatos: Maine Coon,
Abissinio, Siamês, Russian Blue, Persa
A nutrição é a base da
conduta terapêutica do paciente renal crônico. A dieta úmida também pode
ser utilizada em combinação com o alimento seco, já que a palatabilidade
é maior e ajuda na hidratação do animal. O alimento coadjuvante ao
tratamento veterinário a ser oferecido ao pet com problemas renais deve
conter sódio moderado e proteína também moderada e de qualidade, para
que as necessidades nutricionais sejam atendidas, mas sem gerar resíduos
no organismo. Baixo fósforo para reduzir a velocidade de progressão da
doença renal e aumentar a expectativa de vida de pacientes nefropatas,
além de antioxidantes que ajudam a retardar o avanço da doença. Como uma
das maiores dificuldades ao longo do tratamento do gato ou cão acometido
da Doença Renal Crônica é a inapetência, a palatabilidade reforçada do
alimento faz com que o animal volte a comer, já que o jejum piora o
quadro clínico rapidamente.
Tema abordado durante 1º
Congresso Internacional de Nefrologia e Urologia - Durante os três dias
de Congresso (08 a 10/03), 350 estudantes e profissionais de Medicina
Veterinária de todo o Brasil acompanharam 18 palestrantes, que trouxeram
os principais temas das especialidades de Nefrologia e Urologia, como
doenças renais crônicas em gatos e cães. Outro ponto importante do
evento foi a discussão sobre a relação de distúrbios metabólicos, como
cardíaco e endócrino, com os rins, além de doenças que atingem o trato
urinário dos felinos.
SOBRE A ROYAL CANIN
- A multinacional Royal Canin é uma das maiores fabricantes mundiais de
alimentos de alta qualidade nutricional para Gatos e Cães, com 13
fábricas no mundo e presente em 92 países. Desde sua fundação em 1968,
considera sempre o gato e o cão em primeiro lugar e tem sua história
focada no conhecimento e respeito por estes animais.
Em 2002, passou a fazer
parte da Mars, Inc., líder mundial em alimentos para animais de
estimação. A unidade brasileira da Royal Canin está instalada em
Descalvado, interior de São Paulo, desde 1990, e conta com o apoio
logístico de 37 distribuidores exclusivos. Disponibilizam ao mercado
mais de 150 alimentos, incluindo produtos específicos para raças,
portes, idades, estilos de vida, necessidades específicas, cuidados
especiais e auxiliares no tratamento de algumas doenças. Seus produtos
estão disponíveis em canais especializados, entre os quais, clínicas
veterinárias e pet shops, em mais de 15 mil pontos de vendas no Brasil.
*Colaborou:
Giordana Mucciolo de Camargo / In Press Porter Novelli (Foto: Unifran)
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