A Secretaria
Municipal de Saúde de Descalvado aguarda a chegada do resultado de um
caso suspeito de gripe supostamente provocada pelo vírus H1N1. O caso
refere-se a uma paciente de 25 anos, moradora do bairro Jardim
Albertina, cuja identidade não foi divulgada. A mulher – que estava
internada desde a última sexta-feira (11) em uma ala isolada da Santa casa - recebeu
alta médica no início da manhã desta segunda-feira (14).
As informações foram
confirmadas pela Chefe da Vigilância Epidemiológica de Descalvado, Maria
de Lourdes Cordeiro Santana. “Ainda não temos nada confirmado, pois os
resultados do Instituto Aldofo Lutz podem demorar alguns dias para
chegar, em razão do grande número de exames que estão sendo realizados”,
comentou.
A amostra de sangue foi
encaminhada ao Instituto Adolf Lutz na última sexta-feira, mesmo dia da
internação da paciente. Vale
ressaltar que na região também há casos suspeitos e confirmados de
pacientes que contraíram a influenza. Na vizinha São Carlos, os exames
confirmaram que o homem de 36 anos que morreu na segunda-feira passada
(7), foi vítima do vírus da gripe H1N1. O resultado do exame saiu na
quarta-feira (9), sendo este o segundo caso de morte por Influenza confirmado
em São Carlos somente neste ano. Em Porto Ferreira, há pelo menos um
caso suspeito que também aguarda resultado.
Paciente de 25 anos
ficou internada em ala isolada da Santa Casa de Descalvado, com suspeita
de gripe H1N1.
BAIXA PROCURA PELA VACINA
– A Secretaria Municipal de Saúde tem registrado baixa adesão da
população à campanha de vacinação contra a gripe. A campanha - que é uma
realização do Ministério da Saúde em parceria com as Secretarias
Municipais de Saúde - está vigente desde o dia 23 de abril, sendo que
das quase 9,5 mil doses direcionadas para Descalvado, somente 50% foram
aplicadas. O objetivo, segundo a Secretaria de Saúde, é aplicar pelo
menos 90% das vacinas repassadas.
Os grupos prioritários a
serem vacinados são crianças de seis meses a cinco anos, gestantes,
puérperas, trabalhadores da área de saúde, indivíduos com 60 anos ou
mais, indígenas, população privada de liberdade, funcionários do sistema
prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e
portadoras de outras condições clínicas especiais. Deste público alvo,
as crianças foram o grupo que teve menos procura pela vacina no
município.
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