“Nenhuma característica natural da água proporciona essa espuma
branca. Isso só é ocasionado por algum efluente externo que está
sendo lançado no rio. Esse tipo de espuma nós temos visto com
certa frequência no Mogi Guaçu, mas em pequenas quantidades.
Agora hoje está totalmente atípico. Nós podemos sentir também
que a espuma exala um odor ácido, que incomoda”, disse o
pesquisador e cientista Fábio Sussel, da Agência Paulista de
Tecnologia dos Agronegócios – Apta de Pirassununga.
Em relação ao
impacto ambiental, somente o tempo poderá mostrar os reais
danos. “Muitas vezes o impacto não é perceptível aos nossos
olhos. Talvez não aconteça uma mortalidade de peixes grande.
Entretanto isso mexe com toda química da água e pequenos
microorganismos que são muito importantes. Isso interfere na
fisiologia desses peixes e isso pode estar afetando na próxima
estação reprodutiva”.
A comunicação da
espuma aconteceu por volta das 16h00. O órgão ambiental Cetesb
foi acionado pela Apta e deverá investigar o caso. Na manhã
desta sexta-feira (16) a Cetesb esteve em Pirassununga para
colher amostras da água do rio.
*Fonte:
Difusora Pirassununga
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