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O papa Francisco chegou
à Base Aérea do Galeão por volta das 15h45, 15 minutos mais cedo do que o
previsto pela organização da Jornada Mundial da Juventude.
Bem disposto, o
Pontífice desceu as escadas do avião sorridente e foi recebido
pela presidente Dilma Rousseff, pelo governador Sérgio Cabral,
pelo prefeito Eduardo Paes, várias autoridades e pelo arcebispo
do Rio, Dom Orani Tempesta. |
Em seguida, o Papa ouviu um coro de crianças e seguiu de
carro fechado até a Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, no
Centro da cidade. Em seguida, Francisco saiu da Catedral
Metropolitana, em carro aberto, pela Avenida Chile, passando
pela Avenida Rio Branco, Rua Araújo Porto Alegre, Av. Graça
Aranha, Avenida Nilo Peçanha e Avenida Rio Branco, seguinfo até
o Theatro Municipal.
Depois disso, o
papa foi para o Terceiro Comando Aéreo Regional, onde pegou um
helicóptero em direção ao Palácio Guanabara, sede do governo do
estado, para a cerimônia programada do pontífice com a
presidente Dilma Rousseff e o governador Sergio Cabral.
Em conversa com
jornalistas, a bordo do avião que o trouxe ao Brasil, o papa
Francisco disse que está muito preocupado com a geração de
jovens sem trabalho. O pontífice alertou que a crise mundial
está provocando muitos danos à juventude. "Corre-se o risco de
haver uma geração que nunca teve trabalho", lamentou.
"A crise mundial não gerou boas coisas para os jovens.
Na semana passada, examinei a porcentagem de jovens sem trabalho. Corremos o
risco de ter uma geração que jamais teve um trabalho", disse Francisco.
"Esta primeira viagem é para encontrar os jovens, a quem quero encontrar não
isolados, mas em meio ao tecido social. Em sociedade, pois quando isolamos os
jovens, fazemos uma injustiça, pois lhe retiramos o sentido de pertencimento",
acrescentou.
O papa também também condenou a 'cultura de rejeição aos idosos', que geralmente
impera no mundo e disse que a sociedade precisa da "sabedoria" dos mais velhos.
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