acompanhado parcialmente por
observadores do Pacífico ocidental, e partes da Europa e da
África. No Norte da Europa, na África Oriental, no Oriente Médio
e na Ásia Central não será possível ver o eclipse.
No Brasil, o
eclipse total poderá ser visto das 4h46 às 5h24 (horário de
Brasília). Mas, de acordo com o astrônomo, o começo do fenômeno
começa por volta das 3h da madrugada, “quando a Lua leva a
primeira mordida”, usando o terminologia utilizada por
astrônomos para identificar o processo gradual da formação da
sombra.
De acordo com
Barroso, os estados brasileiros que estão na parte leste país
como Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte terão dificuldade
de ver todo o fenômeno. Pois, quando o eclipse estiver chegando
ao fim, o dia estará clareando nesse lugares.
O pico do
eclipse vai acontecer quando a Lua estiver e um ponto próximo a
Ilha de Galápagos, no Oceano Pacífico. Por isso, de acordo com
pesquisador, quando mais próximo desse ponto melhor será a
visualização do fenômeno.
No Brasil, o
lado oeste estará mais próximo da parte principal do eclipse.
Nos estados da região norte e Centro-Oeste, o Sol demora mais a
nascer e os horários serão apropriados para ver toda Lua
Vermelha. Em Brasília, por exemplo, o dia só começa a clarear às
5h40.
A Lua Vermelha
do dia 15 de abril terá um detalhe especial, do lado direito, um
pouco acima será possível ver o planeta Marte e a brilhante
estrela Espiga. O planeta, conhecido como “estrela vermelha”,
estará mais próximo do Terra. A Espiga, que é a estrela mais
brilhante da Constelação de Virgem, também estará alinhada com a
Lua. “A conjugação de astros numa região pequena de Sol formam
um eclipse muito mais atraente pro público”, disse o astrônomo.
Sobre mística em
torno dos efeitos da Lua sangrenta, o pesquisador ressalta que a
cor vermelha é apenas a competência da retração seletiva por
conta atmosfera terrestre e que não há nenhuma alteração ou
implicação do ponto de vista gravitacional e que as as místicas
ficam mais por conta da imaginação das pessoas.
Para o astrônomo
a melhor forma de acompanhar o fenômeno é a olho nu. O uso de
pequenas lunetas poderá ajudar na visualização da Lua entrando
na sombra da terra.
Este é o eclipse
56 de Saros, que começou no ano de 1022 e terminará em 29 de
outubro no ano de 2338. O fenômeno do dia 15 de abril é também
o primeiro de quatro eclipses lunares totais consecutivos em
2014 e 2015. O próximo acontecerá em 8 de outubro.
*Com informações
do Portal EBC
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