DESCALVADO 
				- Com 76 casos confirmados e 14 aguardando resultados, o 
				município de Descalvado convive com a preocupação de uma 
				epidemia da doença. Apesar de registrar números muito abaixo de 
				outras cidades da região, a equipe de controle de vetores 
				solicita que a população continue colaborando e eliminando todos 
				os possíveis criadouros do mosquito Aedes Aegypti.
				Segundo o Chefe da 
				Equipe de Controle de Vetores, Silvio Donizetti Francischini, 
				dos 76 casos confirmados até o momento, 69 são autóctones 
				(gerados dentro do município) e 7 casos são importados. “Peço 
				que os munícipes continuem fazendo a parte deles. É bom frisar 
				que a população tem colaborado muito, porém não podemos recuar 
				agora, pelo contrário é necessário continuar intensificando o 
				combate. Fizemos várias ações como, por exemplo, o Mutirão de 
				Limpeza que removeu mais de 30 toneladas de entulho e materiais 
				inservíveis em toda a cidade”, disse. 
				Francischini 
				também frisou o trabalho que vem sendo feito diariamente, 
				com os agentes realizando vistorias casa a casa na tentativa de 
				conscientizar a população quanto aos riscos da doença. “Estamos 
				agora seguindo com o trabalho de nebulização que segundo a SUCEN, 
				somente se aplica quando a necessidade é extrema. Estamos 
				focando agora parte da região próxima ao CERD, uma vez que nessa 
				localidade tivemos a confirmação de vários casos. O importante é 
				que as pessoas estão colaborando, permitindo a vistoria dosa 
				agentes, portanto facilitando nossa constante campanha”, 
				completa. 
				A nebulização 
				deverá prosseguir pelos próximos 30 dias, até que o número de 
				casos da doença comece a reduzir, preferencialmente a zero, 
				explicou o Chefe do Controle de Vetores. 
				CASA BRANCA 
				- A equipe da Vigilância Epidemiológica em conjunto com a Sucen 
				de Campinas realizou ações de nebulização em todos os bairros, 
				em esquem de rodízio, especialmente nos locais de foco, allém de 
				fazer dedetização dos bueiros da cidade. 
				Com a ajuda do 
				Tiro de Guerra, também recolheu entulho na cidade. Agentes 
				também realizam vistorias para prevenção em todas as casas e há 
				mutirões de conscientizações nas escolas e em outras 
				instituições. 
				O Departamento 
				de Agricultura e Meio Ambiente realiza a distribuição de 
				crotalária, uma planta que atinge até três metros de altura na 
				fase adulta e atrai os predadores do mosquito transmissor. 
				ARARAQUARA 
				- Araraquara registra, atualmente, 869 casos confirmados e criou 
				um plano de contingência para conter o avanço da doença. Os 
				agentes fazem visita de casa em casa, verificam  possíveis 
				criadouros e tentam conscientizar a população sobre como se 
				prevenir. 
				A nebulização é 
				realizada na região dos casos suspeitos e arrastões em locais de 
				muita incidência. De acordo com o coordenador da Vigilância em 
				Saúde, Feiz Mattar, a colaboração da população é fundamental 
				para combater o avanço da doença não somente na cidade, mas na 
				região. 
				LEME 
				- Leme enfrentou uma epidemia de dengue em 2013. No primeiro 
				semestre foram registradas 4.597 confirmações, já neste ano são 
				apenas 25. De acordo com a Prefeitura, estão sendo realizadas 
				ações de prevenção como nebulização e visitação de casa em casa. 
				Para o professor 
				de parasitologia da Unesp de Rio Claro Cláudio Von Zuben, o 
				principal motivo dessa queda é mesmo a prevenção. “Toda cidade 
				que tem casos de epidemia bem acima da média se mobiliza para 
				tomar mais cuidado em relação aos criadouros. É a ação do poder 
				público mais a participação da população, que fica mais atenta”, 
				justificou. 
				REGIÃO 
				- Mais cinco cidades da região enfrentam epidemia. São João da 
				Boa Vista tem 348 casos confirmados de dengue, Ribeirão Bonito 
				233, Itobi soma 217. Já Brotas tem 185 pessoas contaminadas pela 
				doença e Tambaú 207. 
				Zuben afirmou 
				ainda que o número de casos será reduzido quando a temperatura 
				na região diminuir. Como o clima está ameno, os mosquitos que 
				procriaram a uma ou duas semanas atrás ainda estão ativos, por 
				isso os casos continuam aumentando mesmo não havendo chuvas e 
				acúmulo de água que possam servir de criadouro. 
				“Só vai diminuir 
				o número de casos quando tivermos uma sequência de três a cinco 
				dias de frio, um pouco mais intenso. Isso vai matar e diminuir 
				as chances da criação de novos mosquitos”, explicou. 
				*Com 
				informações do G1/São Carlos 
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