desenho da área
mapeada. Áreas rurais dos municípios de Aguaí, Caconde, Casa
Branca, Técnicos de uma empresa contratada pelo Incra definem o
limite entre uma propriedade e outra. Com esses dados, o sistema
consegue definir o tamanho e o desenho da área mapeada. Áreas
rurais dos municípios de Aguaí, Caconde, Casa
Branca, Divinolândia, Itobi, Mococa,Pirassununga, Porto
Ferreira, Santa Cruz das Palmeiras, Santa Rita do Passa
Quatro, São José do Rio Pardo, São Sebastião da
Grama, Tambaú, Tapiratiba e Vargem Grande do Sul terão a
medição. Pela média do módulo fiscal, esses imóveis têm área
inferior a 90 hectares.
VANTAGENS - De acordo com o engenheiro agrônomo Josimar França, os métodos
utilizados até agora eram pouco confiáveis. “As medidas eram feitas através de
trena, cordas ou correntes, que utilizavam as posições de árvores, pedras, e
outras coisas como forma de demarcação”, contou.
Renato Cordeiro de Mirando, gestor do serviço de cartografia do Incra, afirma
que o serviço tem custo elevado. “É muito caro, infelizmente. O valor para
mapear uma área média seria de cerca de R$ 2 mil, pois se trata de um
georreferenciamento certificado, o mesmo que estamos proporcionando com isenção
de custo ao produtor”, contou. |
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O produtor rural Carlos Reinaldo de Lima possui uma plantação de jabuticaba em
uma área de 2 hectares há 60 anos. A propriedade foi dividida entre os parentes
e, apesar de não apresentar problemas, será demarcada pelo Incra. “Ajuda muito,
porque a gente não tem que gastar esse dinheiro, ficamos documentados de nossos
limites, divisas e, posteriormente, saberemos onde fica a área que é realmente
nossa. Além disso, evita que se tenha que entrar na Justiça contra um vizinho
por causa de uma área dividida onde o marco era um valo, que depois sumiu e não
se sabe mais onde era”, afirmou o produtor.
*Fonte:
G1/São Carlos - Fotos: Site Parabrisa
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