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Apesar das chuvas nos últimos dias, os níveis das represas que abastecem Araras
ainda não são suficientes para atender os moradores. Com isso, a cidade
recebeu autorização para retirar água do Rio Mogi Guaçu, o que está ajudando no
fornecimento. Apesar disso, o acumulado de chuvas em novembro chegou a 211
milímetros, índice acima da média histórica para o mês, que é de 133 milímetros.
Em 2014, choveu apenas 613 milímetros na região, número inferior à metade da
quantidade de chuva que caiu no mesmo período no ano de 2013. Para garantir o
abastecimento em meio à estiagem prolongada a cidade aderiu ao |
racionamento. No
entanto, isso só foi possível porque o município conta com o Rio Mogi Guaçu, que
possui uma grande reserva de água.
Até então, o rio só
era usado quando as represas responsáveis pelo abastecimento dos
moradores estavam muito baixas, o que aconteceu no começo do
ano. Depois, com a situação ainda mais crítica, foi feito um
prolongamento na captação para que a água pudesse ser captada em
uma parte mais profunda do rio. Desde então, as bombas têm
trabalhado o dia todo.
“Hoje nós
captamos 50% da água tratada na estação através do Rio Mogi
Guaçu. Se ele não existisse, teria que haver um planejamento
envolvendo outras represas, com certeza”, disse o diretor da
Estação de Tratamento de Água do município, Romildo José Bollis.
Atualmente, a outra metade do abastecimento da cidade é
garantida por apenas duas represas, já que a captação em outras
duas teve que ser interrompida. Ambas as represas que ainda
abastecem a cidade estão com, em média, 13% da capacidade.
De acordo com o
diretor, a situação é preocupante. “As chuvas nestes dias
amenizaram a situação, mas as represas não encheram. Precisa de,
no mínimo, 800 milímetros de chuva para voltar às condições
ideais. Seria o ideal para chover em três meses, de dezembro a
fevereiro”, relatou.
*Fonte
e foto:
G1/São Carlos
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