no local. Ela
conversou com o padre a respeito e ele optou por avisar a
polícia. Essa, por sua vez, acionou o Gate.
"Pela manhã, uma
funcionária da igreja, fazendo a limpeza, se deparou com o
objeto e não conseguiu identificá-lo. Ela me chamou, eu fui ver
e também achei muito estranho. Não dava para perceber o que
seria. Tomei a decisão de chamar a polícia e eles me orientaram
a não mexer. Um policial chegou, achou estranho e avisou o
comandante. Ele veio, olhou, também achou estranho e resolveu
acionar o Gate. Eu não sei nem dizer quantos profissionais foram
mobilizados", relatou o padre João Roberto Campanini.
Ele contou ainda
que estava calmo e acreditava que usuários de drogas poderiam
ter escondido entorpecentes ali, porém o sentimento mudou com a
chegada da equipe especializada. "Eu comecei a ficar realmente
preocupado quando chegou o Gate e eles também acharam que
poderiam ser bombas. Aí fiquei torcendo para não ser".
APENAS GARRAFAS
- Após a intervenção do grupo especializado, constatou-se que os
supostos explosivos não passavam de garrafas de plástico
embrulhadas em folhas de jornal e sacos plásticos.
Elas foram
recolhidas e serão encaminhadas para perícia, mas, por enquanto,
a polícia não sabe se a colocação das peças nos dois locais foi
um "trote", uma armadilha para insetos ou se tinha algum outro
objetivo.
*Fonte: G1/São
Carlos - Fotos: Jean Guilherme (JPP)
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