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				vice-presidente da 
				República, Michel Temer, confirmaram presença. Também 
				comparecerão os presidentes do Senado, Renan Calheiros 
				(PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). O 
				Presidente da 163ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil em 
				Descalvado, Dr. Farah Jorge, também estará presente na 
				cerimônia. Além da OAB, Dr. Farah estará representando o 
				Prefeito Municipal Henrique Fernando do Nascimento, que também 
				foi convidado para participar da solenidade, mas devido à um 
				compromisso oficial agendado para a tarde desta quarta-feira, 
				ficou impossibilitado de viajar até a Capital Federal. 
				Antes da posse, 
				Lewandowski posará para a foto oficial no Salão Branco. Em 
				seguida, abrirá a sessão no plenário do Supremo. Diferentemente 
				do que ocorreu nas últimas duas posses para presidente, o Hino 
				Nacional não será interpretado por cantoras famosas. O ministro 
				convidou a banda dos fuzileiros navais de Brasília para tocar. 
				Na posse de Joaquim Barbosa, quem interpretou o hino foi a 
				cantora Fafá de Belém. Na gestão anterior, quando o ministro 
				Ayres Britto assumiu a presidência, quem cantou na solenidade 
				foi Daniela Mercury. 
				Depois do Hino 
				Nacional, o ministro com mais tempo de atuação no Supremo, Celso 
				de Mello, assumirá o comando da cerimônia e chamará o 
				diretor-geral do tribunal para ler o termo de posse. Em seguida, 
				Lewandowski e Cármen Lúcia farão o juramento oficial, no qual 
				prometerão “fielmente cumprir a Constituição”, e assinarão os 
				temos de posse. 
				O ministro Marco 
				Aurélio Mello fará um discurso de 30 minutos em nome do STF. 
				Também falarão na cerimônia o procurador-geral da República, 
				Rodrigo Janot, e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil 
				(OAB), Marcus Vinicius Furtado Coelho. 
				Lewandowski, 
				então, proferirá o primeiro discurso oficialmente como 
				presidente do Supremo e receberá os cumprimentos dos convidados. 
				Depois da cerimônia no STF, o ministro vai celebrar a posse em 
				um jantar promovido, como praxe, por associações de magistrados. 
				BIOGRAFIA 
				- Ministro do Supremo há oito anos, Ricardo Lewandowski, 66 
				anos, se formou em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito 
				de São Bernardo do Campo e é professor titular da Faculdade de 
				Direito da Universidade de São Paulo (USP). Ele foi escolhido 
				para o tribunal pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 
				Antes, atuou 
				como advogado, juiz do Tribunal de Alçada Criminal do Estado de 
				São Paulo e desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo. 
				Como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nas 
				eleições de 2010, se destacou na defesa da Lei da Ficha Limpa, 
				que proíbe a candidatura de políticos condenados por órgão 
				colegiado (formado por mais de um juíz). 
				Em 2006, por 
				meio de um Decreto Legislativo da Câmara Municipal de Descalvado 
				apresentado pelo Vereador Rubens Algarte de Rezende, o Ministro 
				Lewandowski recebeu o título de Cidadão Honorário do Município 
				de Descalvado, onde também possui uma propriedade rural. 
				 
				No julgamento do 
				processo do mensalão do PT, que durou um ano e meio entre 2012 e 
				2013, Lewandowski protagonizou embates e discussões com Joaquim 
				Barbosa, que chegou a acusar o colega de tentar beneficiar os 
				condenados. 
				Como revisor da 
				ação penal, Lewandowski defendeu a absolvição do ex-ministro da 
				Casa Civil José Dirceu e do ex-presidente do PT José Genoino, 
				mas foi voto vencido. A maioria do Supremo acabou condenando os 
				dois petistas. 
				
				
				*Com informações do G1 - Foto: 
				Fellipe Sampaio (SCO/STF) 
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