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O Ministério da Fazenda confirmou nesta terça-feira (23) que desistiu de subir a
tributação das chamadas bebidas frias, que englobam cervejas, refrigerantes,
refrescos, isotônicos e energéticos, neste ano.
O governo informou
que será criado um grupo de trabalho com representantes do setor
para definir como serão feitos os reajustes futuros, que
acontecerão somente a partir de 2015, sem data definida ainda.
A informação de
que a tributação da cerveja, e demais bebidas frias, não subiria
mais neste ano havia sido antecipada pelo presidente da |
Associação dos
Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras), Fernando
Rodrigues de Bairros, após reunião com o ministro da Fazenda,
Guido Mantega, em Brasília.
"Não vai ter
aumento da cerveja e refrigerantes neste ano. Haverá uma pequena
correção da tabela [sobre a qual incide a tributação das bebidas
frias] no início de outubro, mas é muito pouco, ilusória",
declarou Fernando Rodrigues de Bairros, acrescentando que não
haverá impacto desta correção nos preços dos produtos ao
consumidor.
Em maio deste
ano, Mantega, anunciou que o aumento do imposto incidente sobre
as chamadas bebidas frias foi adiado por três meses, mas que, a
partir de setembro, ele seria implementado de forma "escalonada"
(parcelada). Naquele momento, o ministro declarou que havia uma
preocupação do governo com a inflação e, também, em manter os
preços das bebidas sem aumento durante a Copa do Mundo — que
terminou em meados de julho.
Antes da decisão
do ministro Mantega de não subir a tributação da cerveja antes
da Copa do Mundo, o governo chegou a anunciar, em abril deste
ano, o aumento — que poderia impactar o preço das cervejas e
refrigerantes. No fim de abril, a Receita Federal informou que o
aumento nos tributos sobre as bebidas frias aconteceria a partir
de junho, mas depois o governo recuou desta decisão.
*Fonte: G1/Economia
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