deste ano, se
mantivermos o ritmo", declarou. No final do ano passado, o
Brasil chegou a 13,4 doadores por milhão, segundo o Ministério
da Saúde.
Entre 2008 e 2013, o número de pessoas na lista de espera teve
redução de 42%, passando de 64.774 para 37.736. Segundo Pereira,
parcerias com empresas aéreas e conscientização das famílias
ajudaram na redução da espera por um órgão.
Além disso, o
incentivo às cirurgias de córnea também influenciou na queda.
Algumas unidades da federação – Acre, Mato Grosso do Sul,
Pernambuco, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal –
zeraram a fila de espera. No primeiro semestre deste ano, foram
realizados 11,4 mil transplantes no Brasil – 6,6 mil de córnea.
Dados da
Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos apontam o país
como o segundo no número de procedimentos em todo o mundo. SUS é
responsável pro 95% dos procedimentos.
Entre 2010 e
2013, o número de transplantes de coração cresceu 60%, de
pulmão, 123% e de fígado, 23%. A quantidade de organizações de
procura por órgãos também cresceu, passando de dez (todas em São
Paulo) em 2010 para 67 neste ano.
"A gente ainda
precisa fazer muito para atender os mais de 30 mil brasileiros
que aguardam transplante de órgãos. [...] Mas não basta ter
médico, medicamento e hospital capaz de fazer o transplante. O
transplante só acontece quando a sociedade participa também",
disse o presidente da entidade, Lúcio Filgueiras Pacheco
Moreira.
COMO SER UM
DOADOR -
Qualquer pessoa pode ser doadora de órgãos, ainda que não
manifeste em vida a vontade de doar ou deixe documentada a
intenção. A decisão cabe à família. No Brasil, a taxa de
aceitação das família para doar é de 55,7%, segundo o ministro
da Saúde, Arthur Chioro. O ministério quer incentivar que as
pessoas manifestem a parentes o desejo de doar, em caso de
morte.
Doadores vivos
podem doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea
ou parte do pulmão. A lei permite o procedimento sem autorização
judicial quando os pacientes têm parentesco de até o quarto grau
ou são cônjuges.
No caso de
doadores falecidos, o paciente tem que ter tido diagnóstico de
morte encefálica. Coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino,
rins, córnea, vasos, pele, ossos e tendões podem ser doados
nesses casos. Em todos os casos, os órgãos passam por exame
clínico, para se saber se estão aptos para transplante.
*Com
informações do G1/Distrito Federal
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