Por J.C.Guimarães* |
A
coluna
'Politicando' traz um resumo dos principais fatos políticos do
país,
do estado de São Paulo e é claro, de Descalvado e região.
A coluna também
propõe debater o
assunto 'política'
de uma forma
descontraída, democrática
e principalmente bem humorada, inclusive com a participação
de convidados,
para discutir o assunto
que cada vez mais vem ganhando espaço nas redes sociais.
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Descalvado e a pena
da infâmia
A
pena de infâmia
[destruir a imagem da pessoa por várias gerações]
parece que
está tentando ser aplicada nas terras descalvadenses, numa inusitada “suspensão
da sessão” posterior ao anterior “adiamento” da sessão por 15 dias. A ideia é
tentar obter o número de votos necessário para dar um golpe no atual prefeito,
rejeitando suas contas e tornando-o inelegível. Para falar bem do jardim não
aparece ninguém, mas para jogar esterco em quem trabalha aparece muita gente!
Senhores oposicionistas, tentem ganhar na via legítima do voto na eleição. É
feio ser golpista. Vamos trazer Descalvado para o ano de 2.020 e não para a
idade média onde se aplicava a pena de “infâmia”. Dignidade para a política. |
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No Século
V antes de Cristo...
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Banimento
(Ostracismo)
A
COLUNA procurou no Wikipedia o significando
do “ostracismo” [banimento de um político do cenário político] do Século V antes
de Cristo. Vejam: "O Ostracismo foi um tipo de punição existente
em Atenas, no Século V A.C, na qual, o cidadão, geralmente um político,
que atentasse contra a liberdade pública, era votado pelos outros cidadãos para
ser banido ou exilado, por um período de dez anos. O Ostracismo foi criado
por Clístenes, é referido por historiadores como o "Pai da Democracia". Todos os
anos, durante a sexta Pritania a questão de se um ostracismo deveria ser votado
naquele ano era colocada para a Eclésia, se assim decidido, o ostracismo tomava
lugar na Ágora durante a oitava Pritania. O termo deriva do método de votar que
consistia na escrita do eleito em um pedaço de cerâmica, denominado de Óstraco".
Por acaso, alguém estaria lembrando de algum político golpista de
Descalvado? Senhores políticos, voltando ao século XXI... |
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Voto de cabresto
A
COLUNA apurou que o PSDB local aprovou a
votação contra as contas do Prefeito como questão “fechada”. Ou seja, tentam o
golpe forçando o voto do vereador Ninja sob ameaça velada de expulsão. Se as
contas já foram aprovadas pelo Tribunal de Contas... bem... pequeno detalhe para
nossos coronéis e seus abençoados. A manobra é claro já correu pelo
'boca-a-boca' da cidade, e todos esperam por mais civilidade dos senhores
coronéis... |
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Fritura
explícita
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Palpite do placar
mantido
Na semana passada,
a COLUNA precisou rever o seu palpite no
resultado da votação do Decreto Legislativo que tenta reprovar as contas do
prefeito referente ao ano de 2017. No início, o nosso palpite era de 7 x 4 a favor da manutenção
do parecer do TCE, mas em vista do fechamento de questão dos tucanos _ que por
sinal fixaram ninho em um escritório de advocacia localizado no centro da cidade
e que até pouco tempo atrás era um conhecido bunker de ataque ao clã dos Panones
_ e a fritura política explícitada que foi escancarada nestes últimos 21 dias,
nos fez revisar o palpite para 5 votos a favor das contas do Becão contra 6 votos pela rejeição
das contas. Esse resultado, como já dissemos, não será
suficiente para puxar o tapete do prefeito e deixá-lo de fora das eleições.
Também mantemos uma margem de erro de um voto
para mais ou para menos. |
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Ataque de lobos
Liderados
pelo Vereador Vagner Basto, os vereadores acataram absolutamente todas as
manobras regimentais requeridas pelo líder da oposição. Primeiro foi o adiamento
por duas sessões, requerido e deferido pelo líder da oposição. Depois a
“suspensão” da sessão do dia 10-08-20. Apesar do discutível mérito de se
rejeitar contas aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, não dá
para negar que Vagner Basto é o novo homem forte do Poder Legislativo local. Ele
é acompanhado pela maioria dos vereadores em sua bandeira de rejeição das contas
do prefeito Becão. Os senhores vereadores bateram continência para o novo
“capitão” do time. Argeu foi um dos poucos a reagir. |
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Lobo solitário
Por
falar em lobo, o lobo solitário da Prefeitura mantém a teimosia e ignora as
próprias promessas... lobo vive em grupo! |
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Tava bom, tava meio
ruim também, mas disse que ia mudar pra melhor
Após a inauguração de
um novo poço artesiano pela SEMARH [veja
aqui a notícia] o
vereador Daniel Bertini fez indicação para a referida obra. O curioso é que a
indicação foi feita 4 dias após o poço jorrar água e resolver um problema antigo
dos moradores do bairro Morada do Sol e adjacências Qual seria a finalidade de
indicar aquilo que já feito? Seria uma viagem “de volta para o futuro”? Seria um
passaporte para o mundo extraterrestre? Enfim... não sabemos... |
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Gente indecisa e...
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Xixi na calças
Dizem
os fofoqueiros que o pessoal indeciso do primeiro escalão _ secretários e
diretores _ estão irritando o prefeito. Já soltaram até piada: “Tal pessoa
fica com vontade de fazer xixi logo na entrada da Prefeitura... aí como tem que
decidir por um dos dois banheiros do Paço Municipal, acaba fazendo xixi nas
calças..." ou "alguém decidiu por ele o banheiro e a tal pessoa só vai
nele...” A fofoca é que esse tipo de gente só agrada mesmo aos oposicionistas
que não querem nenhuma inauguração... |
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Cemitério fechado no
Dia dos Pais
Apesar
da revolta quanto ao fechamento do Cemitério no Dia dos Pais, a atitude tem
orientação médica. Por exemplo, gente com Covid-19 foi, recentemente, enterrada
por lá. A COLUNA e o portal de notícias
DESCALVADO NEWS optaram por adotar a linha
editorial de cumprimento das determinações MÉDICAS sobre o tema. Políticos _ com
todo o respeito _ devem fazer o mesmo. A humildade é virtude essencial. Quem
conhece de problemas de saúde não são jornalistas, advogados, e muito menos
políticos. É a área de saúde pública. Político que “prescreve” remédio _ e não é
médico _ não merece respeito! |
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Inaugurou!
Enfim
foi inaugurada a Estação de Tratamento de Esgoto! A entrega oficial aconteceu na
quarta-feira (12-08). É mais um milagre em terra descalvadense. Reza a lenda que
centenas de vereadores e ex-prefeitos de toda a região tentaram participar da
inauguaração e tirar uma casquinha da “paternidade” da Estação. As tentavivas
também eram para sair em fotos e selfies, inclusive fazendo os famosos
'biquinhos". A COLUNA continua chamando de
“Estação Valdecir Marcolino Becão Reschini”. Relembramos que gente de elevada
bagagem cultural _ e curricular _ estiveram no lugar de Valdecir e Becão e não
conseguiram desempacar a obra. Valdecir caminhou pela estrada da humildade e
alcançou o sucesso. Já Becão, literalmente arregaçou a barra das calças e
ajudou a colocar mão na massa. Gente invejosa que vá trabalhar e ler um pouco
sobre a humildade, segundo Santo Agostinho! |
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Por causa do Calza
Quem
também esteve presente na inauguração da ETE foi o ex-prefeito José Carlos
Calza. O prefeito Becão reconheceu o papel do amigo na conquista da Estação de
Tratamento de Esgoto. No discurso, o Secretário de Meio Ambiente e Recursos
Hídricos, Valdecir Marcolino, relembrou que gente “com muito currículo” não fez
a obra andar. Nosso apoio a Valdecir que implementou, de verdade, a obra. |
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Deu Ibope
Foram
à inauguração o Secretario de Infraestrutura Meio Ambiente do Estado de São
Paulo, Marcos Penido, o superintendente do DAEE, Francisco Loducca e o
Diretor Regional da Bacia Pardo Grande, Carlos Alencastre, além de outras
autoridades locais. Nos bastidores, continua o burburinho da entrega da obra e
das romarias intermináveis de vereadores que queriam visitar o local e tirar a
sua fotinho. Quanta maldade! Valdecir reforça: gente com elevada carga cultural NÃO conseguiu
desempacar a obra. É isso Valdecir: Parabéns! |
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Midas descalvadense
Na
mitologia grega, Midas transformava em ouro tudo que tocava. Dizem que Valdecir
é assim: tudo que toca com trabalho vira ouro. Aliás, a Estação que inaugurou
faz mais que isso: transforma dejetos em água. Nem vamos falar dos “Midas às
avessas” que estão soltos por aí, fazendo o processo inverso na política de
nossa cidade... |
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Dor de cotovelo e
bola de cristal
O
vice prefeito _ sempre discreto _ reapareceu com força total. Fazendo curso
rápido para sentir vibrações políticas, a COLUNA
sentiu que a oposição vai “meter o pau” em Luiz Carlos na próxima sessão. Parece
que ele está incomodando muita gente com a conhecida “pandemia da dor de
cotovelo”. A COLUNA recomenda ao vice um
curso rápido de sal grosso e pimenta com Valdecir Marcolino. |
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Estrela
discreta da semana
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Descalvado e 'Seu
Luis'
Muitas
famílias chegaram a Descalvado pela estrada de ferro. “Seu Luís” era guarda
ferroviário e aqui se radicou, vindo de Portugal. Fez amizade com os italianos
da família Zafalon. Todas as histórias do “Seu Luís” tinham sempre algum
“Zafalon” no meio. Seu Luís era “o relógio” dos moradores de então. Passava pela
rua, sempre no mesmo horário indo para a estação. A estação e o “Seu Luís” eram
a pontualidade descalvadense. |
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Descalvado e 'Seu
Luis' (2)
Outro
“Seu Luís” serve para registrar o horário. Quando passa de bicicleta pelo Sesi,
na Avenida Independência, os madrugadores já sabem, sem olhar no relógio: são
5h45 da matina. Já viram o jardim da Prefeitura? Quem esteve em Londres já viu
coisa parecida. Por que ninguém fala do “Seu Luís” nos pronunciamentos dos
nossos políticos? Tanto o jardim quanto a disciplina de horário do “Seu Luís”
lembram o que há de melhor no povo britânico. No entanto, ninguém fala do lado
positivo de nossa cidade... Bom, a
COLUNA fala e falou! |
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Eleições municipais:
Fim do prazo
Terminou
nesta sexta-feira, dia 14-08, o prazo para pedido de afastamento de servidores
municipais que pretendem concorrer ao cargo de vereador nas eleições de
novembro. Muitas surpresas, novos candidatos... Parece que tem gente na Câmara
atual com medo da concorrência. Voltaremos ao assunto... |
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Para socorrer o
legislativo?
Considerada
uma grata surpresa na lista de pré-candidatos a vereador, a confirmação de que
um conhecido médico descalvadense colocará o seu nome a disposição dos eleitores
pela primeira vez mexeu com os nervos da concorrência. Com grandes chances de
obter uma boa votação, os nossos cientistas políticos já analisaram que se
eleito, o médico _ que está filiado no partido Democratas _ poderá vir em
socorro ao legislativo descalvadense, que vem sofrendo diante de alguns
desastres e enfermidades políticas causadas por uma meia dúzia de seus
mandatários. Em tempo: também soubemos que tem pré-candidata com dor de cotovelo
e lamentando muito tal notícia, já que parece que muitos votos que seriam dela
agora serão do médico... Doutor, converse com o Valdecir, que ele lhe incluirá
no curso da técnica de sal grosso e pimenta... |
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COLUNA DE ENTREVISTAS
A COLUNA traz
nesta semana uma entrevista com Maria Elisa Granchi Fonseca, natural de
Pirassununga. Maria Elisa fez sua formação inicial
em psicologia, graduando-se pela Puc Campinas em
1992. Desde então, destinou-se a estudar o
desenvolvimento e o comportamento humano na ótica
da educação especial, fazendo todos os estudos
posteriores na área do autismo e da psicologia
infantil.
A
psicóloga foi buscar aprimoramento na Universidade
da Carolina do Norte (USA) especializando-se em TEA
(Transtornos do Espectro do Autismo) dentro do
modelo TEACCH. Acompanhe a entrevista abaixo:
POLITICANDO -
Professora Maria Elisa, qual é o seu trabalho na
área de inclusão do deficiente?
MARIA ELISA -
Meu trabalho bem vendo atuar ditetamente com as
pessoas autistas e suas famílias na busca da defesa
dos direitos nos âmbitos, acadêmico, social e
comportamental na para melhoria da qualidade de
vida. Além disso, atuo com a formação profissional e
capacitação de equipes para a instalação das
práticas baseadas em evidência. Participo de eventos
científicos, câmaras técnicas e grupos de pesquisa
que buscam entender melhor a dinâmica dos serviços
disponíveis e equipamentos necessários para o
acompanhamento satisfatório dessa clientela em saúde
educação, e assistência social.
POLITICANDO -
A inclusão ocorre, efetivamente?
MARIA ELISA -
Mais que antes, menos que deveria. Nos últimos anos
a inclusão social parece ter melhorado bastante com
o acesso que a pessoa com deficiência passou a ter
aos recursos da comunidade, pela mídia e
autodefensoria. No entanto, ainda vejo muitos
problemas na inclusão escolar, diante da demanda, da
falta do entendimento das necessidades individuais,
pelos problemas com adaptação curricular e
inabilidade dos professores diante de comportamentos
severamente prejudicados.
POLITICANDO -
Que políticas públicas poderiam ser realizadas nessa
área?
MARIA ELISA -
Já existem vários mecanismos que tentam dirigir e
regulamentar as práticas para as pessoas com
deficiência. Vejo, porém, que as pessoas não sabem o
que fazer com elas. Diz-se, por exemplo, da
obrigatoriedade de professores de apoio
especializados, á pessoa autista em todos os níveis
e modalidades de ensino. Isso significa que, quando
necessário e comprovadamente relatado, um aluno
autista tem direito a um segundo professor em sala
de aula. Infelizmente, o que vemos é a presença de
monitores, estagiários, e até mesmo familiares
tentando cumprir esse papel- que não é deles. Sendo
assim, uma das necessidades mais urgentes em nosso
país é tornar a política pública mais eficiente,
aplicada aos contextos, supervisionada e concreta.
POLITICANDO -
A estrutura do poder público contribui para a
inclusão?
MARIA ELISA -
Temos excelentes ideias e propostas teóricas
advindas das políticas públicas. Não vejo a
"estrutura" como um problema. Vejo que nosso país
tem uma variabilidade muito grande de contextos e,
na minha opinião, o problema não é estrutural, mas
dinâmico. É o movimento das políticas públicas que
poderia ser mais veloz, com financiamento mais
direcionado, gestão mais eficiente, sistemas
organizados por deficiências, equipes próprias,
supervisão aos que atuam, treinamento eficiente e em
serviço. Posso citar o SUS, que tem um excelente
modelo de atendimento na forma do CER Centro
Especializado em Reabilitação, que oferece
atendimento público e gratuito á população com
deficiência em várias especialidades. Nessa ideia, a
estrutura é fantástica, mas a dinâmica, nem sempre,
pela falta de profissionais habilitados e
principalmente pela carência na aplicação de métodos
terapêuticos cientificamente comprovados.
POLITICANDO -
Quais são as principais deficiências congnitivas que
necessitam de apoio do Poder Público?
MARIA ELISA -
Todas. Cada qual com sua necessidade e desafios. Não
conseguimos elencar quem precisa mais ou menos.
Cidadãos com deficiência tem seus direitos
garantidos independente da magnitude do problema.
Na próxima semana você acompanha a segunda e última
parte
da entrevista com a Professora Maria Elisa Granchi
Fonseca.
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