1) Andar com combustível na reserva - Isso queima a bomba de
combustível por superaquecimento. A bomba fica alojada dentro do tanque. Um dos
motivos disso é para que o próprio combustível retire o excesso de calor gerado
pelo motor elétrico que está dentro da bomba. Se você costuma andar com o
combustível na reserva, essa troca de calor não ocorre e superaquecimentos
frequentes acabam diminuindo a vida útil da bomba.
2) Passar em
lombadas ou valetas na diagonal - Este hábito provoca torção
da carroceria do veículo. Estas torções podem causar o
rompimento de pontos de solda, gerando estalos e barulhos
difíceis de serem diagnosticados. Acabamentos internos de
plástico também são vitimas das torções, "ganhando" rangidos
indesejáveis. As lombadas, também conhecidas como quebra molas,
fazem por merecer o apelido. Desviar delas é perigoso. Para não
ter aborrecimentos, passe em baixa velocidade, de preferência
perpendicularmente. Carros muito confortáveis, de certa forma,
mascaram os efeitos nocivos das lombadas e dos buracos -você não
sente, mas os amortecedores, molas, terminais de direção, pivôs
pagam a conta, principalmente se seu carro for blindado. Afinal
os 200 kg da blindagem seriam o mesmo que carregar três pessoas
com você diariamente.
3) Encostar
as rodas na guia - Você acaba causando um pequeno dano no
rolamento que, pelo fato de trabalhar com altas rotações, vai
gerar ruído e até um possível travamento.
4) Girar o
volante com o veículo parado ou com as rodas coladas na guia
- Isso sobrecarrega o sistema de direção hidráulica, danificando
os retentores e provocando vazamentos de óleo hidráulico.
Procure girar o volante sempre com o veículo em movimento.
5) Descansar
o pé na embreagem - Esse costume diminui a vida útil do
sistema. Todo mundo está cansado de saber disso, mas acontece de
forma inconsciente e esse tipo de reparo é mais comum do que se
imagina. Se você tem este vício, cole um adesivo no meio do
volante para lembrá-lo de que pode estar com pé no lugar errado.
Assim como descansar o pé sobre o pedal, segurar o carro em uma
subida, utilizando a embreagem, também reduz em 50% a vida útil
das peças que compõem o sistema.
6) Passar em
áreas alagadas - Isso diminui a vida útil dos rolamentos das
rodas e dos esticadores de correia, principalmente de veículos
mais velhos, que possuem vedadores dos rolamentos danificados
pelo tempo ou por uso. A água penetra dentro do rolamento e, no
médio prazo, enferruja os componentes internos, gerando ruído.
Fuja de áreas alagadas: o sistema elétrico do seu carro também
agradece.
7) Descer a
serra desengrenado - Este ato superaquece os freios e, além
de promover um desgaste acentuado nas pastilhas, pode gerar o
empenamento dos discos de freio quando em contato com água
Descer a serra com o câmbio engatado, além de economizar
combustível, é mais seguro.
8) Dar
arrancadas e reduzidas intensas - O motor do carro fica
apoiado sobre coxins, são elementos que têm a função de absorver
os movimentos e vibrações do propulsor. Quando você provoca uma
arrancada forte, não percebe, mas acaba por danificá-los.
9) Usar óleo
vencido - Perder a data da troca do óleo diminui a vida útil
do motor. É muito comum os motoristas argumentarem que, por
exemplo, passou apenas 1.000 km da quilometragem prevista.
Imagine seu motor girando 3.000 rotações por minuto com o óleo
vencido. Muitos reclamam que tiveram que retificar seus motores
muito cedo: uma das causas é a falta de atenção com o controle
das trocas. Procure a especificação certa e a quilometragem de
troca no manual do proprietário.
10) Andar com
o carro desalinhado - Além de diminuir a vida útil dos
pneus, um carro desalinhado exige muito mais esforço das peças
da suspensão dianteira, como bieletas, terminais, pivôs e buchas
da barra estabilizadora. Quando o veículo possui direção
hidráulica, problemas como excesso de convergência acabam sendo
notados apenas quando você já perdeu os dois pneus dianteiros. É
mais barato fazer um alinhamento a cada 10.000.
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