Na teoria, quanto
maior for o PIB do país ou cidade, maior o seu potencial
econômico. Os dados do IBGE com relação ao produto interno bruto
são sempre divulgados dois anos após o período avaliado,
portanto, estes números, em todo o país, equivalem ao ano de
2011 e são utilizados na classificação entre países ricos,
pobres ou em desenvolvimento. Em 2011, o PIB brasileiro
totalizou R$ 4,143 trilhões.
De acordo com os dados
do IBGE, em 2011 apenas 55 municípios - dos 5.565 existentes
naquele ano - concentravam cerca de 50% do PIB brasileiro.
Destes, apenas seis respondiam sozinhos por aproximadamente 25%
da economia nacional, concentrando 30,9% da população.
Estes 25%
estavam divididos nos municípios de São Paulo, com 11,5% (R$ 477
bilhões), Rio de Janeiro com 5,1% (R$ 209 bilhões), Brasília com
4% (R$ 164 bilhões), Curitiba com 1,4% (R$ 58 bilhões), e por
último, Belo Horizonte e Manaus com 1,3% (R$ 54 bilhões) e 1,2%
(R$ 51 bilhões), respectivamente.
Esses seis
municípios detêm 13,7% da população brasileira e, segundo o
IBGE, são tradicionalmente identificados como concentradores da
atividade de serviços. Na outra ponta, 1.323 cidades detinham,
em 2011, 1% do total do PIB nacional e concentravam 3,3% da
população. O que demonstra em números a desigualdade social
existente no país.
SÃO PAULO NA
FRENTE
- O Estado de São Paulo emplacou nove municípios na lista dos 25
maiores geradores de renda do país, segundo dados do instituto
que faz a análise do Produto Interno Bruto dos Municípios. Em
2011, apenas a capital São Paulo gerou 11,51% de toda a renda do
Brasil. Os outros grandes geradores de renda no Estado foram:
Guarulhos (1,05% do PIB), Campinas (0,98%), Osasco (0,95%), São
Bernardo do Campo (0,88%), Barueri (0,77%), Santos (0,76%), São
José dos Campos (0,61%) e Jundiaí (0,53%). Juntos, os nove
municípios foram responsáveis por 18,04% do PIB brasileiro.
No ranking dos 50
maiores geradores de renda, há 15 municípios paulistas, que
produziram o equivalente a uma fatia de 20,19% do PIB. Além dos
citados acima estão ainda Ribeirão Preto (0,45%), Sorocaba
(0,43%), Santo André (0,43%), Diadema (0,28%), São Caetano do
Sul (0,28%) e Piracicaba (0,28%).
Já na lista dos cem principais responsáveis pelo PIB de 2011, a participação do
Estado de São Paulo sobe para 31 municípios, com a participação também de
Louveira (0,26%), Taubaté (0,24%), São José do Rio Preto (0,23%), Mogi das
Cruzes (0,23%), Paulínia (0,20%), Bauru (0,19%), Sumaré (0,19%), Mauá (0,18%),
Limeira (0,18%), Vinhedo (0,18%), Cotia (0,17%), Americana (0,17%), Hortolândia
(0,16%), Itapevi (0,15%), Indaiatuba (0,14%) e Cajamar (0,14%). Juntos, os 31
municípios paulistas responderam por quase um quarto do PIB, o equivalente a
23,2%.
DESCALVADO
- Segundo os indicadores da SEADE, o setor que mais produziu
riquezas no município de Descalvado no ano de 2011 foi o de
produtos e serviços, gerando uma receita de R$ 285,24 milhões. O
segundo lugar ficou com a indústria, que gerou receitas no valor
de R$ 223,32 milhões e em terceiro lugar vêm o setor
agropecuário, com receita de R$ 107,29 milhões.
Já a
administração pública direta gerou receitas no valor de R$ 83,16
milhões. De acordo com o que foi divulgado esta semana pelo
IBGE, a
arrecadação de impostos foi de R$ 97,50 milhões.
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