Uma vez aprovada a emenda, segundo informações de Edevaldo
Guilherme, ele também apresentará propositura visando alterar o
regimento interno da Câmara que prevê o voto secreto, por
exemplo, na eleição da Mesa Diretora. Sua pretensão também é
derrubar o voto secreto nesta situação. A matéria foi
considerada de deliberação na sessão da Câmara de segunda-feira,
22, e deve ser votada em dois turnos.
Ainda em seu
pronunciamento, Edevaldo Guilherme abordou o incêndio ocorrido
na área de transbordo (na saída para São Carlos) na última
semana e que provocou a proliferação de uma fumaça bastante
incômoda em toda a cidade.
“Eu recebi a
informação de que a Prefeitura é que teria ateado fogo para
diminuir o volume de lixo. Eu ainda não sei, mas é preciso
averiguar, porque se realmente foi, é muita irresponsabilidade,
é um crime contra o meio ambiente e a população, porque sei que
muita gente passou mal ao inalar aquela fumaça”, disse Edevaldo.
Outro vereador
que também abordou a queimada foi Luiz Carlos Vick Francisco
(MD). Segundo o parlamentar, na quinta-feira passada era
possível sentir os seus efeitos no centro da cidade. “Caso a sua
informação proceda vereador Edevaldo, temos ai um crime,
passível de processo e investigação”, ressaltou.
Vick também
falou a respeito da força-tarefa realizada na cidade pela CPFL e
que, na semana passada, numa operação ‘pente fino’,
disponibilizou 19 viaturas e cerca de 40 homens que, além de
identificar pontos sem iluminação, também fizeram a manutenção
na rede, como substituição de fios e até podas de árvores.
A iniciativa –
que contou com o apoio de todos os parlamentares -, foi de Vick
ao solicitar uma reunião com o gerente regional da CPFL, sr
Mauro Forgerini, após algumas reivindicações sem respostas. Num
prazo mínimo, o gerente regional comprometeu-se a resolver os
problemas e, de fato, o que foi estabelecido nesta reunião está
sendo cumprido pela concessionária de energia.
O vereador
Pastor Adilson Gonçalves (PSC) também falou a respeito da
queimada na área do transbordo. Ele, que há algumas semanas
solicitou que o local fosse cercado, que se colocassem algumas
placas visando inibir a presença de pessoas cobrou uma resposta
por parte do Executivo, não apenas às suas reivindicações, mas à
população.
“Já encontraram
um corpo naquele local e agora, essa queimada irregular. O que
mais falta acontecer para que as providências sejam tomadas
naquele lixão? Pode até parecer terra de ninguém, mas não é não,
ela tem dono e é a população. Prefeito, por favor, o senhor tem
que dar uma resposta, não a este vereador, mas à população”,
enfatizou.
Lembrando que a
área não se trata de um lixão, mas sim de um local de
transbordo, uma vez que Descalvado não possui o seu aterro
sanitário, o vereador José Augusto Cavalcante Navas além de
abordar a queimada ocorrida na semana passada, também apresentou
requerimento solicitando à Prefeitura informações sobre a
quantidade de viagens que tem sido realizada pela empresa de
Guatapará, responsável pelo transbordo do lixo da nossa cidade
e, o valor pago pelo serviço.
“Bom, se tiveram
que colocar fogo é porque havia muito lixo no local. E é preciso
ressaltar que ali não é um lixão, mas apenas um local de
transbordo em que o lixo é depositado apenas para que sua
transferência seja feita para Guatapará. Nesse sentido, quero
saber como está sendo a prestação de serviços”, disse Guto.
CONQUISTA DE
R$ 1 MILHÃO DE REAIS – a presidente Ana Paula Peripato
Guerra (PT), por sua vez, foi portadora de uma ótima notícia
para o município. Oficialmente, a vereadora anunciou a conquista
de recursos da ordem de pouco mais de R$ 1 milhão, via PAC 2,
que serão utilizados para a construção de duas novas unidades de
saúde da família: uma no Parque Milênio e outra no Jardim Belém.
Os recursos também prevêem investimentos em obras de ampliação
da Unidade de Saúde de Família do Jardim Colonial.
“A conquista se
deu mediante trabalho iniciado por mim ainda no início deste
ano. Em fevereiro estive participando de um evento em Embu das
Artes (SP), ocasião em que tive a oportunidade de falar com o
Ministro da Saúde, Alexandre Padilha e na ocasião, perguntei-lhe
como poderia ajudar Descalvado.
Obtive todas as
orientações necessárias e, dois meses após, em audiência pública
em São Paulo, protocolei os ofícios necessários (mediante
consenso com a Secretaria Municipal de Saúde), os quais
felizmente foram atendidos. Eu agradeço ao Ministro Alexandre
Padilha pela atenção com o nosso município”, disse Paula em seu
pronunciamento.
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