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Uma pesquisa do
Ibope divulgada nesta terça-feira (10) mostrou que a presidente
Dilma Rousseff oscilou negativamente em relação ao último
levantamento. No cenário mais provável, que inclui candidaturas
de partidos sem muita projeção, a presidente saiu de 37% das
intenções de voto em abril para 40% em maio, e agora recuou
para 38%. O pré-candidato do PSDB, Aécio Neves, saiu de 14% em
abril para 20% em maio, e agora alcançou seu maior patamar,
com 22%. Eduardo Campos (PSB) soma 13% das intenções de voto,
ante 11% em maio e 6% em abril. |
No mesmo cenário, pastor Everaldo (PSC) manteve 3% das intenções
de voto. José Maria (PSTU), Magno Malta (PR) e Eduardo Jorge
(PV) têm 1% cada. Outros nanicos somam 1%. Brancos e nulos são
13% e indecisos, 7%. No levantamento de maio, brancos e nulos
somavam 14% e indecisos, 10%.
A pesquisa foi
contratada pela União dos Vereadores do Estado de São Paulo.
Foram ouvidas 2.002 pessoas em 142 municípios entre 4 e 7 de
junho. A margem de erro máxima é de dois pontos porcentuais. O
levantamento foi registrado sob o protocolo BR-00154/2014 no
Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Segundo
a Agência Estado, o Ibope testou cenários com diferentes vices
para Aécio (José Serra, Tasso Jereissati e Aloysio Nunes), além
de colocar Marina Silva (PSB) na chapa de Campos e Michel Temer
(PMDB) na de Dilma. Marina é a única vice que provoca alterações
significativas no panorama. Com seu nome associado ao dela,
Campos fica com 17% a 18% das intenções de voto, a depender do
cenário. A inclusão de Serra na chapa de Aécio faz com que o
tucano marque 23%.
Segundo turno
– No cenário comparável com as pesquisas anteriores, os
concorrentes de Dilma somam 42%, quatro pontos a mais do que a
petista. Isso indica que aumentou a chance de segundo turno. Na
pesquisa anterior, Dilma tinha 40%, e os adversários, 36%.
Em um eventual
disputa com Aécio, a vantagem de Dilma caiu de 19 para 9 pontos
porcentuais – em menos de um mês, o placar passou de 43% a 24%
para 42% a 33%.
No cenário de
confronto direto contra Campos, a petista também viu sua
vantagem diminuir, de 20 pontos (42% a 22%) para 11 (41% a 30%).
A pesquisa
também mostra que aumentou a rejeição à candidatura
da presidente: a parcela do eleitorado que afirma que não
votaria nela de jeito nenhum subiu de 33% para 38%.
*Com
informações do Estadão Conteúdo - Foto: AFP
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