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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, comentou neste sábado (27) que o
problema de abastecimento de água em São Paulo é de grande responsabilidade da
seca que atinge a região Sudeste do país, a maior em 84 anos. Por outro lado,
ele manifestou que sua administração está adotando medidas para combater o
problema. "São Paulo foi o único governo que deu bônus para quem economizasse água. E 78%
da população reduziu o consumo", apontou Alckmin. "Nossa meta é universalizar o
saneamento no interior de São Paulo", disse, ressaltando que a Sabesp fez R$ 9,5
bilhões de investimentos nos últimos quatro anos. |
SISTEMA
CANTAREIRA
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Após a chuva que atingiu a Grande São
Paulo na última sexta-feira (26), o nível
do Sistema Cantareira teve dia de recuperação. De acordo com medição da
Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), neste sábado
(27), o índice manteve-se o mesmo em relação ao dia anterior: 7,2%. O Cantareira
não registra aumento de nível desde maio.
Na quinta-feira
(25), o secretário estadual de Recursos Hídricos de São Paulo,
Mauro Arce, afirmou que o atual volume de água do Cantareira
abastece a população até novembro. “Continuando sem chover, o
atual volume do Cantareira nos garantiria (...) até o dia 21 de
novembro com o volume que eu tenho hoje”, disse. O sistema
atende, atualmente, 6,5 milhões de pessoas só na Grande São
Paulo.
Apesar de o
secretário ter citado especificamente a contagem regressiva de
52 dias, o total é diferente. Se contado o intervalo entre esta
quinta e o dia 20 de novembro, seriam 57 dias ainda com
abastecimento da atual cota do volume morto.
Desde o dia 16
de maio, o sistema capta água do seu volume morto. À época, o
Cantareira marcava 8,2% da capacidade, menor nível em suas
medições. Naquela data, o acréscimo da reserva técnica elevou a
capacidade para 26,7%. Mas, desde maio, o sistema continuou
entregando mais água do que recebe.
Em 3 de
setembro, após 101 dias de queda, o sistema registrou um dia de
estabilidade, mantendo 10,7%, mesmo nível registrado um dia
antes. No entanto, voltou a cair no dia seguinte, atingindo
10,6%. Desde então, não foram mais registrados dias de
estabilidade no Cantareira.
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