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Por mais um ano
Descalvado seguiu cronograma do Programa Nacional de Imunização
(PNI) do Ministério da Saúde, disponibilizando vacina
gratuitamente para a prevenção do HPV.
A vacinação está
ocorrendo desde o início de março, tanto nas unidades de saúde
do município, quanto nas salas de aula da rede de ensino
municipal, destinadas a meninas da faixa etária de 9 a 11 anos.
O HPV é uma das
causas mais frequentes do câncer do colo do útero. O número de
mortes pela doença no País aumentou 28,6% em 10 anos, passando
de 4.091 óbitos, em 2002, para 5.264, em 2012. Os dados são do
Atlas de Mortalidade por Câncer no Brasil, publicação do
Ministério da Saúde e do Instituto Nacional do Câncer (Inca). |
Para o município foi determinado a meta de 80% de vacinação de uma
população compreendida de 623 meninas. De acordo com informações da
Enfermeira Chefe da Vigilância Epidemiológica, Lourdes Santana, até o
presente momento a vacinação atingiu 72% do público alvo, isto em razão
da recusa.“A
vacina é fundamental para a prevenção de infecções nas futuras gerações.
É uma opção de prevenção primária que a gente não tinha no passado.
Antes era restrito a tentar evitar o contato com o HPV, o que não é
muito fácil na prática. Apesar disso, há uma pequena parcela dessa
população que apresenta recusa. Mas a partir da próxima semana,
estaremos retornando às escolas, para fazer um trabalho de
conscientização”, esclarece Lourdes.
O Sistema Único de Saúde
(SUS) oferece a vacina quadrivalente, que protege de quatro subtipos do
vírus HPV (6, 11, 16 e 18), com 98% de eficácia em quem segue
corretamente o esquema vacinal.
A enfermeira Lourdes
ressalta que a vacina aplicada em mais de 50 países tem sua segurança
comprovada. “Ambas as vacinas contra o HPV que existem no mundo são
seguras. Todos os mecanismos de controle, a OMS, a União Européia, são
unânimes em atestar a segurança da vacina. Podem existir alguns efeitos
adversos, como por exemplo, vermelhidão e dor no local da injeção,
tontura. Por isso, é recomendado que a menina fique sentada uns minutos
depois da vacina, mas esta reação está mais ligada ao emocional”,
ressaltou.
A vacina contra HPV tem
eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a
vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus.
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