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A adulteração em hidrômetros vai ser investigada pela Polícia Civil em Casa
Branca. A cidade enfrenta o racionamento há nove meses e aplica multas
quando o morador desperdiça água, mas o cenário não impede o alto consumo
‘maquiado’ por alteração no registro. A prática é considerada furto e as penas
podem chegar a quatro anos de prisão.
Fiscal da Prefeitura, Frank
Paulo Balbino explicou uma das adulterações mais comuns. Ele afirmou que
algumas pessoas colocam uma agulha no aparelho quando querem gastar água
e a peça trava o equipamento, impedindo que ele marque o consumo real.
“Quando não está usando muita água ela tira o grampo”, afirmou. As
manobras |
descobertas são registradas
em boletins de ocorrência e a Prefeitura exige que os clientes
substituam os aparelhos.
Luiz Carlos Fernandes
Bueno, diretor do Departamento de Água, afirmou que não consegue
precisar as perdas, mas garantiu que o problema é grave. “Uma pessoa que
deveria consumir 10 metros cúbicos ou 20 passa a consumir dois, três, e
isso em valores significa uma média de R$ 60, R$ 70 por mês de prejuízo
por cada hidrômetro fraudado”.
ABASTECIMENTO
- A Represa do Sítio das Covas, que abastece 80% da cidade, dá sinais de
melhora. Ela nunca esteve tão cheia desde maio, quando o racionamento
começou. Mesmo assim, o controle no abastecimento permanece e os
moradores continuam ficando 12 horas sem água a cada dois dias. “Nós
ainda estamos em uma situação crítica. Esse armazenamento não é
suficiente para aguentar o ano inteiro”, alertou Bueno.
*Fonte: G1/São Carlos
- Foto: Éder Ribeiro
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