| com um convênio e que o 
		poder público faz apenas o repasse dos recursos financeiros. Já a 
		contratação do corpo clinico é de total responsabilidade da Santa Casa. 
		O médico Rodrigo Paixão 
		Etto, diretor clínico da Santa Casa e um dos sócios da empresa que 
		contrata os profissionais, informou que, ao manter contato com o suposto 
		médico, conferiu o número de inscrição dele no Conselho Regional de 
		Medicina (CRM) e não encontrou nenhuma divergência. Mas ao se apresentar 
		para o início do plantão, a recepcionista do hospital fez novamente a 
		conferência e verificou que havia divergência. O diretor clínico 
		informou que acionou a Polícia Militar e assumiu o plantão. 
		FALSIFICAÇÃO 
		- Usando nomes e registros falsos, os estudantes foram descobertos 
		quando o rapaz ficou nervoso ao preencher o cadastro, já que seria o 
		primeiro plantão dele no hospital. A funcionária desconfiou do 
		comportamento e avisou a direção, que acionou a PM. 
		Levados para a delegacia, 
		eles acabaram presos. A jovem foi encaminhada para a cadeia de Ribeirão 
		Bonito. Ela vai responder por falsidade ideológica e exercício ilegal da 
		medicina. Já o namorado dela foi levado para a cadeia de São Carlos. Ele 
		vai responder pelos dois crimes e também por estelionato. 
		INVESTIGAÇÃO 
		- Segundo a polícia, a jovem cursava o sexto ano de medicina em Juiz de 
		Fora (MG). No sábado, ela atendeu quatro pacientes. O namorado dela, que 
		estava no quinto ano do curso em São Paulo, atendeu seis pacientes. Com 
		a dupla, a polícia apreendeu um jaleco e três carimbos constando nomes e 
		carimbos de CRMs falsos. 
		Agora a polícia quer saber 
		como é feito o recrutamento dos médicos plantonistas da Santa Casa para 
		que não ocorra mais esse tipo de crime que coloca em risco a segurança e 
		a saúde dos pacientes. 
		“A investigação vai 
		prosseguir com a finalidade de identificar como é feito o recrutamento 
		de médico para assumir o plantão. O profissional que não é formado em 
		medicina não tem autorização legal para trabalhar como médico”, declarou 
		o delegado Miguel Carlos Capobianco. 
		Para quem precisa de 
		atendimento, um caso como esse é uma preocupação a mais. "Traz uma 
		criança, passar pelo médico e dar um remédio errado, o que pode 
		acontecer?", questionou o aposentado Silvio Amaral. "Tem que inspecionar 
		quem entra, quem sai. Não pode ficar desse jeito", completou a 
		aposentada Ana Maria Coelho. 
		*Fonte: G1/São Carlos
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