Cresce no Paço o movimento “Não diga não precisa". Inspirado na cantora preferida de um diretor do Paço, a música faz sucesso nas rodas de fofoca política. São servidores que acreditam na necessidade de diálogo com os vereadores. Fizeram até uma paródia com a letra “Não precisa", da Paula Fernandes:

“Você diz que não precisa

DE VEREADOR E PONTO!

Que vive a fazer

DEMAIS, POR VOCÊS!

Diz que não precisa

A cada vez que canto

Uma canção a mais, PRA VOCÊS!

Mas tem que ser assim

Pra ser de coração

Não diga não precisa (ah, ah, ah!)

Tem que ser assim

É seu meu coração

Não diga não precisa (ah, ah, ah!)

Eu já sonhei com a vida

Agora vivo um PESADELO

Mas viver ou sonhar

Com VOCÊS, tanto faz

EU DIGO não precisa

VOCÊS dizem que é preciso

A CÂMARA amar demais

Nada a mais

Mas tem que ser assim

Pra ser de coração

Não diga não precisa (ah, ah, ah!)

Tem que ser assim

(...)”

Nos bastidores de Brasília, corre forte a campanha à presidência da Câmara dos Deputados. Ainda não fecharam o nome do candidato independente das influências do palácio do Planalto. Nós torcemos pelo Deputado da região e da área da Saúde. O candidato “chapa branca”, Arthur Lira, tem o apoio do Planalto e teria ocasionado, inclusive, a queda do ministro do turismo como forma de “garantir” o apoio ao candidato “chapa branca” (Coluna do Estadão, pág. A-4 de 10.12.20). Seria ótimo para nossa região ter um Presidente da Câmara. Porém, lançar candidato do MDB à presidência da Câmara pode atrapalhar a eleição de outro medebista à presidência do Senado... O Planalto deve emplacar seu candidato.

A escritora faria cem anos se estivesse viva. Ela se apresentava como “uma dona de casa que escrevia livros”. Sua obra mais famosa foi “Laços de família” (1960), em que personagens estão aprisionadas numa dinâmica familiar. O livro inspirou uma novela da Globo. Para Descalvado, uma frase da escritora diria muito a todos nós: “As coisas não são fáceis, mas é preciso dizê-las”. Estamos dizendo.. na próxima nota!

Montesquieu, autor do “Espírito das Leis” e pai da “tripartição dos poderes”, pensou num sistema de governo em que três regimes distintos vivessem em conjunto. Assim, a monarquia, a democracia e a aristocracia deveriam conviver num mesmo sistema de “freios e contrapesos”. Nessa linha de pensamento (adotada pela nossa Constituição) somente o poder pode conter os excessos de outro poder. Desta forma a monarquia é encarnada no “Rei Provisório” que é o chefe unipessoal do poder executivo. A aristocracia é encarnada pelos “aristocratas” da magistratura. Já o Poder Legislativo encarna a representação mais fiel “do povo”. Numa democracia _ portanto _ o Poder mais importante é o Poder Legislativo. Os juízes julgam com base nas leis e o chefe do Executivo pode ser “impedido” (afastado) pelo Poder Legislativo. O vereador ou deputado de maneira isolada não tem esse poder todo, mas o Legislativo tem. “Não diga não precisa...”

Um poeta canequinha costuma definir a felicidade como “caminho e não destino”. Segundo o poeta, a crise da meia idade tem relação com ter conseguido alcançar seus objetivos. O “coroa” estaria infeliz pela ausência de caminho a percorrer. Essa seria a explicação para a famosa “crise de meia idade”. Ou seja, a forma de viver tem mais importância que o próprio viver. A boa convivência, portanto, seria o real caminho da felicidade. “Não diga não precisa...”

E prossegue o divórcio litigioso dos antigos aliados de Descalvado. Nos bastidores muita gente pregava a reconciliação antes do início da campanha. O divórcio litigioso (literalmente falando: do casal que briga) é “ótimo” para os advogados que podem ganhar dinheiro com a batalha jurídica interminável e inúmeras ações judiciais... Para as partes, divórcio e inventário litigiosos são caminhos para a ruína mútua. Em São Paulo, ficou famosa a fofoca jurídica sobre o inventário litigioso dos herdeiros de Santos Dumont que acabaram perdendo um prédio em plena Avenida Paulista pela falta de consenso sobre o seu destino...

Para dar bom exemplo, a COLUNA realizou um divórcio consensual. Separou as opiniões do colunista JC Guimarães e do novo colunista*. Em respeito às diferenças, atuamos em trabalho conjunto, respeitando as tais divergências... Coisa que deveria ser feita com mais frequência nesta cidade, alfinetaria o novo colunista...

Desde o último sábado (19.12.2020), corre pelos grupos de Whats App uma lista indicando o "novo secretariado" do Prefeito. Indica, inclusive, o nome desse colunista e de outras pessoas como supostos membros do "novo secretariado". Não há qualquer indicação de que a tal lista tenha ligação oficial com o prefeito reeleito, nem qualquer semelhança com outras especulações divulgadas anteriormente, inclusive em um semanário local. O colunista NÃO confirma a notícia no que tange à sua pessoa. Acredita que a "fonte" é a mesma de sempre, ligada aos setores da oposição que pretende jogar gasolina na fogueira das vaidades. É uma maneira que captar aliados que ao ter conhecimento da tal lista fiquem descontentes com o prefeito e saiam atirando. Muita gente boa e da confiança do prefeito ficou "estranhamente" fora da lista da discórdia. Vamos aguardar as próximas 10 listas para emitirmos opinião novamente...

Circula no Whats App que “a loira do banheiro” estaria “chateada” pois desde março não teria alunos para assombrar... Mas existem outras lendas urbanas...

Circula na região outra lenda urbana. Só pode ser lenda... Determinada cidade da região (há duvida sobre qual cidade seria, por isso omitimos o nome) teria recebido um pedido da Rede Globo para manter o espaço no município do qual é feita a retransmissão do sinal da emissora de TV. A legislação federal exige a autorização da Prefeitura para o uso do sinal na antena localizada na cidade... Um secretário (ou diretor) era “ET de Varginha” e teria despachado que “o município não teria interesse no sinal da emissora...”. Desesperados, os demais funcionários enxergaram o apocalipse político! Pressentiram multidões de “viciados em novelas da Globo” organizando passeatas contra o prefeito. Alguma “mente brilhante” despachou dizendo que era decisão exclusiva do Prefeito, que _ claro _ manteve a antena da globo na cidade.

Estórias de Sucupira

Para Oscar Wilde “a vida imita a arte mais do que a arte imita a vida”. Quem acompanha a “batalha da vacina” travada entre o governador Dória e o Presidente Bolsonaro sabe que “O Bem Amado”, de Dias Gomes, teve dons premonitórios. Na novela dois grupos políticos brigam pela vacina. Na vida real, Dória pressiona o Ministro da Saúde. O STF teve que entrar na disputa e decidiu pela constitucionalidade da obrigatoriedade da vacina.

Notem as flores nesta foto da Câmara. São flores pequenas? Um trecho de um poema do poeta canequinha poderia explicar melhor que as flores pequenas são muito importantes:

“(...)

Chamar flor delicada de pequena é um entre inúmeros enganos

A flor só é pequena para quem não as recebe há milhares de anos

A flor só é pequena para quem destila bastante veneno

Perfume francês não vem em balde mas em frasco pequeno.

(...)”

E o poema termina assim: “As flores, o perfume uma mensagem ou qualquer outro carinho Não são grandes nem pequenos; apenas a placa de um discreto caminho”. O colunista repete o verso: ”Não são grandes nem pequenas... apenas uma placa de um discreto caminho”

Retomando as duas notas anteriores, os políticos devem receber (poema e sugestão política) com o coração aberto... com a sensibilidade que é a marca de todas essas pessoas. Caso não recebam assim, ficarão com o apelido de “mais insensíveis que preservativo de aço inox”.

Nesta semana que se passou, relembrou-se a data em que foi editado do Ato Institucional número 5, que limitou inúmeras liberdades individuais. Para lembrar a data, a COLUNA de hoje foi dedicada a fomentar o diálogo entre os atores políticos da cidade. Há 52 anos atrás isso não era possível. Hoje parece não ser viável.

O lado bom da pandemia é que descobrimos que temos uma infinidade de gênios que sempre estiveram ao nosso lado. A primeira vacina é datada de 1796. Foi uma experiência de um médico britânico que notou que a varíola da vaca era mais fraca que a varíola humana e as pessoas que tinham contato com a varíola da vaca não adquiriam a varíola. Nasceu aí a "imunização" ou o contágio deliberado de um vírus "enfraquecido" para fortalecer o sistema de defesa do ser humano. Segundo o Wikipedia, os termos "vacina" e "vacinação" são derivados de Variolae vaccinae (varíola da vaca) - termo inventado por Edward Jenner para denotar a varíola bovina. Em 1881, para homenagear Jenner, Louis Pasteur propôs que os termos fossem estendidos para cobrir as novas inoculações protetoras então em desenvolvimento. Nessa pandemia conhecemos os "PHDs" discretos: nunca fizeram medicina mas entendem tudo da área e "avisam a todos" que "vacina não funciona", que "não tá bem provado"... O que a Universidade de Oxford está esperando para contratar esses gênios que nem precisam fazer faculdade de medicina? Nossos gênios não tem culpa se pessoas mais burrinhas tiveram que estudar 20 ou 30 anos para entender bem menos do que eles sobre medicina e sobre pandemia...

Eleita nesta semana, Jussara (da Prefeitura, ex-CERD) está montando o ranking de perfumados do Palácio do Povo. Ela não entra na lista porque acabaria com a disputa e porque é a autoridade responsável para a escolha dos "perfumados". A disputa pelo primeiro lugar está na Procuradoria. Um procurador gordinho, velho e narigudo é o principal candidato ao primeiro lugar. Ele mesmo explica o motivo de ser tão perfumado: "Gordo, velho, chato e narigudo... se não for perfumado e não fizer uns poemas bonitos, morre virgem!". Ele é acompanhado de perto por uma procuradora magrinha que está sempre muito perfumada. "Ela nem precisa de perfume", diz o principal candidato, aproveitando para fazer média com a colega. Outro que entrou no ranking de perfumados foi Marcelo Monzani, do setor de licitações. Também estão no ranking de perfumados; Leonice, Rosana Abacker, Miguel. O ranking ainda está em fase de construção... Quem tomar banho direitinho e usar perfume poderá entrar na respeitada lista do clube dos perfumeiros.

*José Loureiro é servidor público lotado no Paço Municipal e escreve na condição de cidadão descalvadense e não como servidor. Suas opiniões _ não necessariamente _ refletem a opinião do DESCALVADO NEWS ou de algum setor da Prefeitura e/ou da Câmara de vereadores de Descalvado. Recebe com alegria quaisquer manifestações de apreço e/ou desapreço em relação às notas desta COLUNA pelo email professorlaercio@hotmail.com.