Em contato com vários alunos, os mesmos informaram 
					desconhecer a informação de toque de recolher. Pelos 
					bairros, foi constatado que todos os estabelecimentos 
					estavam abertos normalmente e não havia indícios de 
					preocupação dos comerciantes.
					
					“Não há nada em São Carlos. Estamos patrulhando as ruas e 
					não encontramos uma só ameaça sobre o suposto toque de 
					recolher, relatou um policial militar. 
					(Fonte: Jornal Primeira Página)
					
					MULTA
					
					Desde o dia 17 de abril deste ano, o governo estadual 
					sancionou a lei 14.738, que prevê multa de cerca de R$ 1.200 
					para quem passar trotes nos telefones da polícia, dos 
					bombeiros e do Samu (ambulâncias).
					
					O projeto, de autoria da deputada Rita Passos (PSD), havia 
					sido aprovado pela Assembléia Legislativa em 2009, mas 
					acabou vetado pelo então governador José Serra (PSDB).
					
					O motivo alegado foi de que o Estado não poderia legislar 
					sobre assuntos de telecomunicações, o que seria competência 
					exclusiva da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
					
					Em nova votação em abril deste ano, os deputados derrubaram 
					o veto do governo, que foi obrigado a promulgar a lei.
					
					Segundo dados do governo, somente a central da Polícia 
					Militar recebe cerca de 150 mil ligações por dia, 40 mil 
					delas na capital paulista. Do total, cerca de 20% são 
					trotes.
					
					"São ligações que atrapalham a polícia, os bombeiros e o 
					serviço de saúde, que muitas vezes deslocam carros e 
					ambulâncias para atender as falsas chamadas enquanto quem 
					realmente precisa fica sem atendimento", afirma Rita Passos.
					
					A lei prevê que a multa deve ser cobrada dos proprietários 
					ou responsáveis pelas linhas telefônicas. "Não tendo o fato 
					relatado veracidade, ficam sujeitos a multa pecuniária, 
					independentemente das sanções previstas na lei penal", diz o 
					texto da lei.
					
					Os valores arrecadados com as multas serão revertidos para 
					ampliação e modernização das unidades do 190 (PM), 193 
					(bombeiros) e 192 (Samu).
					
					"Nosso objetivo não é a aplicação de multas, mas sim que não 
					tenham trotes", diz Passos.