proibida fazer novas
assinaturas, portabilidade e contratar novos serviços até que apresente um plano
de expansão de rede no prazo máximo de 30 dias.
O coordenador do Procon da cidade, Ricardo Ciccone, disse ainda que é possível
que os consumidores sejam indenizados. “O MP por meio do promotor requereu nessa
ação civil pública uma condenação no valor de R$ 1 milhão”.
ABAIXO ASSINADO
- Há seis meses, o excesso de reclamações contra os serviços
Claro na cidade levou o Procon a fazer um abaixo-assinado com os
clientes insatisfeitos com a empresa. O documento com 300
assinaturas foi entregue ao MP para investigar o motivo da baixa
qualidade do sinal de telefonia. “Não é cabível que uma empresa
amplie os seus serviços sendo que os atuais já prestados são de
má qualidade”, disse o promotor.
A decisão da
suspensão dos serviços foi tomada depois de um monitoramento
feito pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nos
últimos meses. O laudo cita bloqueios, quedas de interrupções e
queda de chamadas.
O documento diz
ainda que 95% das ligações deveriam ser completadas de acordo
com a resolução 575 da Anatel de 2011, mas a operadora não
alcançou esse limite em alguns meses do ano.
PROBLEMAS -
Dono de uma revendedora autorizada, o comerciante Leandro
Zanatta se descredenciou da operadora devido às constantes
reclamações dos clientes. O dono contou que agora vende apenas
chips pré-pagos. “Para a população e depois para gente vai ser
bom porque com essa pressão do juiz a Claro tende a melhorar.
Por outro lado, a gente vai sofrer com as poucas vendas”, disse.
Dos quase 32 mil
moradores de Santa Cruz da Palmeiras, 20 mil têm a mesma
operadora de celular e muitos se dizem insatisfeitos. “Está
difícil conversar com as pessoas, sai muito fora de área. Ao
menos os meus problemas são esses”, disse a doméstica Ana Elvira
Stagni.
*Fonte:
G1/São Carlos
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