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14/06/2013
(19h31)

Arara azul aparece em Descalvado e adota árvore do Jardim Albertina como moradia

Polícia Ambiental diz que a ave está saudável e que não irá interferir. Pássaro virou atração na rua e vizinhos saíram de casa para observar.


Ilustre visitante bagunçou a rotina dos moradores
de bairro de Descalvado (Foto: Paulo Chiari/EPTV)
Uma arara azul que apareceu no bairro Jardim Albertina nos últimos dias tem chamado a atenção dos moradores, que já conhecem bem o gosto da ave. “Abacate, banana, maçã e pão duro. Tem que ser pão duro, pois mole ela não come não”, contou o aposentado Antônio Fajian. A Polícia Ambiental informou que o pássaro não está machucado e que por isso não irá tomar nenhuma medida.

Desde que chegou ao bairro, a arara virou atração. Segundo a vizinhança, o animal é manso e se aproxima das casas para conseguir comida. Enquanto a ave não bater assas para outro lugar, os moradores querem aproveitar ao máximo da nova companhia.


A reação das crianças também é de alegria e curiosidade. Com os olhares voltados para a copa da árvore, onde a arara repousava, elas ficaram deslumbradas com o tamanho e o colorido do animal.

Biólogo - Segundo o biólogo Fernando Magnani, devido às características desta ave, os moradores do bairro precisam tomar alguns cuidados.

“De repente a pessoa pode querer uma aproximação maior e a arara pode querer se defender e causar um acidente para ela ou para quem estiver se aproximando. Então é importante que mesmo com aparente mansidão, a pessoa não se aproxime do animal”, disse.

Para Magnani, existem duas possibilidades para esta ave silvestre tem chegado até o bairro. “Ela desagregou de um grupo de soltura, que estava trabalhando com uma reintrodução. Ou ela era de alguém próximo à área, da cidade ou da região. Ela pode ter voado do cativeiro e acabou aparecendo no local”, deduziu.

Segundo o biólogo, a ave não é de ficar por muito tempo em determinado local. "Ela vai se deslocar para uma outra área em busca de fonte de fonte de alimentação. Isso é normal acontecer em qualquer tipo de ave, principalmente dos psitacídeos, que são animais muito curiosos e vão mudando de área para conhecer novos ambientes”, explicou.

*Fonte: G1/São Carlos

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