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Um incêndio destruiu uma distribuidora de bijuterias, na noite da
última segunda-feira
(25), em São Carlos, e segundo a empresa, o fogo causou um prejuízo de cerca de R$ 6
milhões. Apesar da perda financeira, ninguém se feriu.
A Polícia Civil
informou que o laudo da perícia sobre o incêndio deve ficar
pronto em 30 dias. E que nenhuma hipótese está descartada,
inclusive a de incêndio criminoso.
O Corpo de
Bombeiros levou mais de cinco horas para conter o incêndio e, na
manhã desta terça-feira (26), as equipes precisaram retornar ao
local para trabalhar no rescaldo das chamas. |
Segundo o capitão Vitor Puato, existe risco de algumas paredes
desabarem e, inicialmente, o trabalho será de prevenção. “A água
que nós jogamos não adianta porque ela não consegue penetrar. O
necessário seria revirar esse material para a total extinção”,
explicou.
O calor causado pelas chamas que atingiram o barracão de quatro
mil metros quadrados danificou um galpão de uma transportadora
que fica ao lado. “O calor era tanto que queimou as proteções
que a gente tinha contra passarinhos e outros bichos”, contou o
conferente de mercadorias, Donizete Cirqueira Borges.
As
mercadorias que sobraram na única parte da empresa não
afetada pelo incêndio foram retiradas porque uma das
paredes ficou condenada. É possível que a estrutura
precise ser demolida. A empresa havia recebido novos
produtos na última semana para abastecer 34 lojas na
região.
Para o
funcionário Paulo Albino o momento é de tristeza. “Eu
ajudei com a empilhadeira a descarregar caminhões de
material para a construção e vi a inauguração. Mas Deus
sabe o que faz”, lamentou. |
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O INCÊNDIO
- A distribuidora de bijuterias fica no bairro Ceat. Dois
funcionários encerravam o expediente quando as chamas começaram,
mas, apesar do susto, ninguém ficou ferido. A suspeita da
Polícia Militar é que o incêndio tenha sido criminoso.
O fogo começou por volta das 19h00 e as chamas se espalharam por
todo o prédio, que ficou totalmente destruído. “Eu consegui
ligar para o meu patrão, mas quase não consegui sair de lá,
porque a fumaça era muito grande e o fogo cresceu muito rápido”,
relatou o funcionário Josué Cavalcante.
Os bombeiros
tentaram conter o fogo durante horas. “Toda a fábrica foi tomada
pelas chamas e apenas um galpão que era protegido por uma parede
corta-fogo ficou preservado. O material usado na fábrica era
altamente inflamável, o que fez com que o fogo se alastrasse
rapidamente”, contou o comandante do Corpo de Bombeiros, Vitor
Puato. Segundo ele, ainda não foi possível saber como o fogo
começou. A Perícia Técnica foi acionada e vai ajudar na apuração
das causas do incêndio.
*Com
informações do G1/São Carlos - Fotos: Rodrigo Sargaço e Paulo
Chiari
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