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				ciclo de águas do 
				ponto de vista regional. A falta d'água pode significar falta de 
				alimento, falta de energia, falta de emprego", concluiu Tundisi. 
				A dona de casa 
				Maria de Lourdes Terence lava a calçada e a varanda uma vez por 
				semana. Ela disse que sabe da necessidade de economizar, mas com 
				tem problemas respiratórios precisa deixar tudo limpo. “É muita 
				poeira, eu tenho sinusite, rinite alérgica por isso preciso 
				lavar a casa”, explicou. 
				A aposentada 
				Elza Felonta lava a roupa uma vez por semana. Ela contou que 
				ainda reaproveita o que sai da máquina para limpar o chão. E as 
				plantas são aguadas com a ajuda de uma canequinha. “A água é um 
				bem necessário para a humanidade. Se cada um fizer a sua parte a 
				coisa melhora”, disse. 
				Na frente da 
				casa do aposentado Antônio Machado, na Vila Carmem, existe um 
				vazamento de água tratada. Ele contou que já chamou o Serviço 
				Autônomo de Água e Esgoto São Carlosx (Saae), mas o problema não 
				foi resolvido. “Já liguei lá três vezes. Vieram e disseram que 
				iam mandar alguém para arrumar, mas até agora nada e já faz uns 
				15 dias”, contou. 
				A Prefeitura de 
				São Carlos informou que já resolveu o problema do vazamento no 
				bairro. 
				REGIÃO 
				- Em cinco cidades da nossa região a água já é quase uma 
				raridade. Em Santa Rita do Passa Quatro os moradores ficam sem 
				água durante 12 horas por dia.  Já em Casa Branca esse tempo sem 
				abastecimento é de 19 horas a partir deste sábado. 
				Em Aguaí o Rio 
				Itupeva está com 20% da capacidade total, o que significa que a 
				cidade só deve ter água por mais quinze dias. Em Santa Cruz das 
				Palmeiras a situação também é critica e o desperdício pode gerar 
				multa de R$ 820. 
				Já Tambaú tem o 
				caso mais grave da região, considerado estado de calamidade. Sem 
				água, a prefeitura teve que pedir ajuda aos municípios vizinhos. 
				*Fonte: G1/São 
				Carlos - Foto: Paulo Chiari 
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