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Descalvado está em
alerta. O índice de infestação do mosquito da dengue em neste
início de ano preocupa por ser demasiadamente acima do que é
recomendado pela Organização Municipal da Saúde: 6.1, enquanto
que o ideal é de taxa inferior a 1.0
A medição foi
feita entre os dias 02 e 09 de janeiro pela Secretaria Municipal
de Saúde, através da Equipe de Controle de Vetores, confirmou a
condição de cidade com risco de epidemia, de acordo com relação
divulgada pelo Ministério da Saúde ainda em novembro do ano
passado, quando o Levantamento Rápido de Índice para Aedes Aegypti (LIRAa) feito pelo órgão federal apontou um índice de
1,9, o maior da nossa região, sendo o ideal o valor de menos um. |
Na realidade, o ‘Índice de Breteau’ trata-se do valor numérico
que revela a quantidade de insetos em fase de desenvolvimento
encontrados em residências, mediante vistorias realizadas, o que
significa dizer que há muito criadouro do mosquito pelas
residências descalvadenses.
Mediante os
resultados, a Secretaria de Saúde está tomando medidas de
impacto para evitar a possível epidemia, como a intensificação
do trabalho casa a casa para eliminar objetos que possam
acumular água e a orientação dos moradores para eliminar os
criadouros do mosquito.
Ainda, de acordo
com a assessoria de comunicação da Prefeitura, está previsto
para o início de fevereiro o arrastão de limpeza, que terá como
finalidade eliminar tudo o que sirva de criadouro do mosquito. O
trabalho também será feito de casa em casa, e irá abranger
todos os bairros com recolhimento de entulhos e materiais
inservíveis.
“Pedimos que a
população colabore nesta luta contra a dengue, nos recebendo bem
e facilitando nosso trabalho”, solicitou Silvio Franceschini,
chefe da equipe Controladora de Vetores.
Orientações
como, sintomas da doença, o que fazer em caso de suspeitas e
como proceder para evitar a proliferação do transmissor da
Dengue, também fazem parte das ações. Lembrando que, os sintomas
mais comuns da doença são: febre alta, dor nos olhos e nas
juntas além de manchas avermelhadas pelo corpo.
“Ao sinal de
quaisquer itens citados, aconselho que o paciente procure o
serviço público de saúde o mais rápido possível, e informe o
agente de saúde. O tratamento é grátis. Lembrado que a dengue
tem cura, porém é uma doença que oferece altos riscos,
principalmente se o paciente for acometido numa segunda vez.
Pode até ser fatal”, comentou o secretário municipal de saúde,
Carlos Roberto Bianchi.
Em 2013, o
município registrou 20 casos da doença, já este ano de acordo
com a Secretaria de Saúde, apesar do índice, não há ocorrências
nem de suspeitas, nem de casos confirmados.
Bianchi, ainda
lembra que a Administração está fazendo sua parte, porém, cabe a
cada munícipe ter a consciência de cidadania e participar
ativamente do combate ao mosquito e consequentemente ao avanço
da dengue. “A responsabilidade é de todos” finaliza.
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