Toda a ação vem sendo preparada em conjunto com os coordenadores
da Unicastelo e das secretarias municipais. Representantes da
Unicastelo e da Prefeitura Municipal estiveram reunidos na
semana passada para discutir as ações que serão postas em
práticas durante a campanha. No encontro, estiveram presentes o
Prefeito Henrique do Nascimento, a Secretaria de Educação e
Cultura, Prof.ª Rute Maria Pozzi Casati, o Procurador Geral Dr.
Silvio Bellini, o Assessor de Relações Institucionais e Ações
Estratégicas, Mário Luiz Zambelli, além de uma comissão formada
por representantes da Universidade, dentre eles a própria
coordenadora do curso de odontologia, Dra. Gabriela Zaffalon, o
Dr. Gustavo Mendes Duarte, Diretor Acadêmico Geral da Unicastelo
e o Dr. José Cássio de Almeida Magalhães, Coordenador de
Odontologia do Campus São Paulo.
A
campanha será realizada no próximo sábado (7 de junho),
a partir das 9h00, na Emef Prof.ª Dirce Sartori
Serpentino, localizada à Rua Rio de Janeiro, n.º 563, no
Jardim Albertina. Todos os interessados poderão
participar da campanha preventiva através de exames
realizados no próprio local, independentemente de faixa
etária.
Caso seja
constatada qualquer anormalidade durante a realização do
exame, o paciente receberá as orientações e o
encaminhamento necessário para o tratamento correto.
Vale
lembrar que no caso de crianças, o atendimento só será
possível com a presença dos pais ou responsáveis. |
Reunião entre representantes da Unicastelo e da
Prefeitura Municipal definiram os detalhes da
Campanha de Prevenção de Câncer Bucal |
SOBRE O CÂNCER BUCAL - O câncer bucal é uma denominação que inclui os cânceres
de lábio e de cavidade oral (mucosa bucal, gengivas, palato duro, língua oral e
assoalho da boca). O câncer de lábio é mais freqüente em pessoas brancas, e
registra maior ocorrência no lábio inferior em relação ao superior. O câncer em
outras regiões da boca acomete principalmente tabagistas e os riscos aumentam
quando o tabagista é também alcoólatra.
Fatores de
Risco: Os fatores que podem levar ao câncer de boca são
idade superior a 40 anos, vício de fumar cachimbos e cigarros,
consumo de álcool, má higiene bucal e uso de próteses dentárias
mal-ajustadas.
Sintomas:
O principal sintoma deste tipo de câncer é o aparecimento de
feridas na boca que não cicatrizam em uma semana. Outros
sintomas são ulcerações superficiais, com menos de 2 cm de
diâmetro, indolores (podendo sangrar ou não) e manchas
esbranquiçadas ou avermelhadas nos lábios ou na mucosa bucal.
Dificuldade para falar, mastigar e engolir, além de
emagrecimento acentuado, dor e presença de linfadenomegalia
cervical (caroço no pescoço) são sinais de câncer de boca em
estágio avançado.
Prevenção e
Diagnóstico Precoce: Pessoas com mais de 40 anos de idade,
dentes fraturados, fumantes e portadores de próteses
mal-ajustadas devem evitar o fumo e o álcool, promover a higiene
bucal, ter os dentes tratados e fazer uma consulta odontológica
de controle a cada ano. Outra recomendação é a manutenção de uma
dieta saudável, rica em vegetais e frutas.
Para prevenir o
câncer de lábio, deve-se evitar a exposição ao sol sem proteção
(filtro solar e chapéu de aba longa). O combate ao tabagismo é
igualmente importante na prevenção deste tipo de câncer.
Exame Clínico da
Boca: O exame rotineiro da boca feito por um profissional de
saúde pode diagnosticar lesões no início, antes de se
transformarem em câncer. Pessoas com mais de 40 anos que fumam e
bebem devem estar mais atentas e ter sua boca examinada por
profissional de saúde (dentista ou médico) pelo menos uma vez ao
ano.
Tratamento:
A cirurgia e/ou a radioterapia são, isolada ou associadamente,
os métodos terapêuticos aplicáveis ao câncer de boca. Para
lesões iniciais, tanto a cirurgia quanto a radioterapia tem bons
resultados e sua indicação vai depender da localização do tumor
e das alterações funcionais provocadas pelo tratamento (cura em
80% dos casos).
As lesões iniciais são aquelas restritas ao seu local de origem
e que não apresentam disseminação para gânglios linfáticos do
pescoço ou para órgãos à distância. Mesmo lesões iniciais da
cavidade oral, principalmente aquelas localizadas na língua e/ou
assoalho de boca, podem apresentar disseminação subclínica para
os gânglios linfáticos cervicais em 10% a 20% dos casos.
Portanto, nestes casos, pode ser indicado o tratamento cirúrgico
ou radioterápico eletivo do pescoço.
Nas demais lesões, se operáveis, a cirurgia está indicada,
independentemente da radioterapia. Quando existe
linfonodomegalia metastática (aumento dos 'gânglios'), é
indicado o esvaziamento cervical do lado comprometido. Nestes
casos, o prognóstico é afetado negativamente.
A cirurgia radical do câncer de boca evoluiu com a incorporação
de técnicas de reconstrução imediata, que permitiu largas
ressecções e uma melhor recuperação do paciente. As
deformidades, porém, ainda são grandes e o prognóstico dos
casos, intermediário. A quimioterapia associada à radioterapia é
empregada nos casos mais avançados, quando a cirurgia não é
possível. O prognóstico, nestes casos, é extremamente grave,
tendo em vista a impossibilidade de se controlar totalmente as
lesões extensas, a despeito dos tratamentos aplicados.
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