29/05/2014
(19h20)
Acusado de mandar matar vereador de Analândia pega 18 anos de prisão
Julgamento de Luiz
Carlos Perin durou cerca de 10 horas, em Itirapina. Evaldo Nalin foi
morto a tiros em 2010 por motivação política, diz polícia.
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Após 10 horas de julgamento, Luiz Carlos Perin foi condenado a 18 anos e 8 meses
de prisão, em regime fechado, por ser o mandante do assassinato do vereador de
Analândia Evaldo José Nalin, em outubro de 2010. A sentença foi anunciada
pelo juiz Felippe Rosa Pereira no início da noite desta quinta-feira (29), no
Fórum de Itirapina. O réu,
que era considerado foragido desde janeiro de 2013 quando o
Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou a prisão
preventiva dele, compareceu ao Fórum de Itirapina e deve ser
levado para um presídio da região. O advogado de defesa, Arlindo
Basílio, vai recorrer da decisão. |
JULGAMENTO
- A audiência começou às 9h e foram ouvidas cinco testemunhas de
defesa, três de acusação e sete jurados participam do processo.
Parentes e amigos do vereador comemoraram a condenação.
O CASO
- O então vereador Evaldo José Nalin (DEM) foi executado
a tiros, em casa, em outubro de 2010. Luiz Carlos Perin
ficou seis meses preso, mas foi solto em abril de 2012.
Ele também é acusado de intimidar testemunhas do caso.
Para a
polícia, o assassinato teve motivação política, já que o
vereador dizia que recebia ameaças depois de ter feito
denúncias de irregularidades na Prefeitura.
Em um
áudio gravado durante uma sessão da Câmara de
Vereadores, a vítima disse que uma das ameaças foi feita
pelo ex-prefeito José Roberto Perin, irmão de Luiz
Carlos Perin.
O
suspeito do assassinato, André Picante, morreu em
janeiro de 2011, após ser atropelado por um carro em uma
rodovia próxima a Carapicuíba, na região metropolitana
da capital paulista. |
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O
acusado de mandar matar o vereador, que trabalhava como
professor de educação física na Prefeitura, chegou a
pedir afastamento do cargo por dois anos em 18 de
fevereiro de 2013, quase um mês depois de ter sido
expedida ordem para a prisão dele. Em outubro do ano
passado, ele foi exonerado do cargo. A demissão
aconteceu após um processo administrativo que apurou a
falta disciplinar por abandono de emprego.
Luiz Carlos Perin foi
condenado a 18 anos e 8 meses de prisão |
*Fonte:
G1/São Carlos - Fotos: Reprodução EPTV
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