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O Conselho
Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - Comucra, em
consonância com seus princípios e objetivos, promoveu em
parceria com o Projeto Criança e as Secretarias Municipais de
Desenvolvimento e Assistência Social, Saúde e Educação, uma
mobilização aderindo à Campanha Nacional que registra o dia 18
de maio como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração
Sexual de Crianças e Adolescentes. O evento ocorreu na Mineração
Jundu no último dia 23 de maio.
O evento contou com
atividades lúdicas e apresentação teatral, focando a prevenção,
o combate ao abuso e a exploração sexual das crianças e dos
adolescentes do município. |
As atividades aconteceram no espaço do Projeto Criança durante
os períodos da manhã e da tarde. Ao todo, aproximadamente 600
crianças e adolescentes participaram do evento.
O Prefeito Henrique
do Nascimento que prestigiou uma das diversas atividades,
classificou a inciativa como primordial para o fortalecimento de
ações voltadas à questão. “São atos que podem disseminar cada
vez mais a importância desse trabalho que deve ser incrementado
e motivado pelo poder público. Creio que estamos evoluindo na
proposta de combate a esse tipo de crime (violência e exploração
sexual contra criança), porém sabemos que ainda há muito a ser
feito. O trabalho do Comucra tem se mostrado eficiente e é muito
importante que as pessoas saibam utilizar esta importante
ferramenta”, disse.
DIA NACIONAL
- Instituído pela Lei 9.970, sancionada em maio de 2000, o Dia
Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e
Adolescentes foi criado para reafirmar a responsabilidade da
sociedade brasileira em se garantir os direitos das crianças e
dos adolescentes, através do enfrentamento à problemática da
violência sexual destes indivíduos.
A escolha da
data é uma lembrança à toda sociedade brasileira sobre a menina
Araceli Cabrera Sanches, seqüestrada em 18 de maio de 1973 - na
época com 8 anos de idade -, quando foi drogada, espancada,
estuprada e morta por membros de uma tradicional família do
estado do Espírito Santo. Muita gente acompanhou o desenrolar do
caso, entretanto, poucos foram capazes de denunciar o
acontecido. O silêncio de muitos acabaria por decretar a
impunidade dos criminosos.
Mesmo após 40
anos da ocorrência deste crime bárbaro, infelizmente situações
absurdas como aquela ainda se repetem.
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