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				As vendas do comércio varejista seguiram em queda em julho, segundo o Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O recuo foi de 1,1% em relação ao 
mês anterior. Essa queda não era registrada desde outubro de 2008, quando a 
variação também foi negativa, de 1,1%. Na comparação com julho do ano passado, o 
				comércio mostrou queda de 0,9%. 
				Em relação ao mês 
				anterior, a maioria das atividades tiveram aumento no volume de 
				vendas, com destaque para veículos e motos, partes e peças 
				(4,3%); material de construção (3,8%) e livros, jornais, 
				revistas e papelaria (2,1%). No entanto, por outro lado, caíram 
				as vendas  | 
			
			
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				de móveis e 
				eletrodomésticos (-4,1%), hipermercados, supermercados, produtos 
				alimentícios, bebidas e fumo (-1,3%) e outros artigos de uso 
				pessoal e doméstico (-0,4%). 
				Já frente a julho 
				do ano anterior, registraram queda as vendas de móveis e 
				eletrodomésticos (-9,2%); tecidos, vestuário e calçados (-4,4%); 
				hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e 
				fumo (-0,1%); equipamentos e materiais para escritório, 
				informática e comunicação (-8,5%) e livros, jornais, revistas e 
				papelaria (-12,4%), entre outros. 
				De acordo com o 
				IBGE, quem mais contribuiu para a queda do índice nacional do 
				varejo nessa base de comparação foram os móveis e 
				eletrodomésticos. 
				"Esta variação 
				foi influenciada pelo menor ritmo de crescimento do crédito com 
				recursos livres. Cabe ressaltar que as altas de preços dos 
				principais produtos que compõem esta atividade estão acima do 
				índice geral. Este resultado foi impactado ainda pela redução do 
				número de dias úteis comparado com o mesmo mês do ano anterior, 
				em função da Copa", disse o IBGE, em nota. 
				O comércio 
				varejista ampliado, que inclui o varejo e as atividades de 
				veículos, motos, partes e peças e de material de construção, 
				cresceu 0,8% em relação ao mês anterior e caiu 4,9% frente ao 
				mesmo mês de 2013. 
				O resultado foi 
				influenciado pelas vendas de veículos que mostrou alta de 4,3% 
				sobre junho e queda de -12,5% em relação a julho de 2013. "Além 
				da redução do número de dias úteis, o desempenho da atividade, 
				em relação ao mesmo mês do ano anterior, também foi influenciado 
				pelo menor ritmo do crédito e pelo comprometimento da renda da 
				familiar, provocando desaceleração do consumo nesta atividade", 
				afirmou o IBGE. 
				
				*Com informações 
				do G1/Economia 
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