sabiá pardo. As aves
foram encontradas em um espaço insuficiente, sem ventilação e muito
sujo. O dono da
casa, um pedreiro de 58 anos, mantinha os mais de 800 pássaros sem
autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama). Ele levará uma multa de R$ 2,6 milhões por
maus-tratos a aves exóticas, segundo a Polícia Militar Ambiental, e
também deverá pagar mais R$ 9,5 mil por manter em cativeiro pássaros
nativos.
COMERCIALIZAÇÃO
- O pedreiro explicou que criava os pássaros nativos por hobby, mas que
os exemplares exóticos eram revendidos. O homem também disse que
não via problemas na casa dele pra abrigar as aves. “Eu ganhava e ficava
com dó de deixar com a pessoa, que falava que eu podia levar porque não
queria mais em casa. Não comercializava as do mato, mas as exóticas me
forneciam um pouquinho de dinheiro para comprar as sementes. O trato
fica caro, não é barato”, afirmou.
Ele foi autuado e levado
para a delegacia de Pirassununga para prestar depoimento. O homem vai
responder por crime ambiental e maus-tratos das aves exóticas, cuja pena
varia de três meses a um ano de prisão e multa.
DESTINO
- Cada espécie vai ser levada para destinos diferentes. “As espécies
nativas são ariscas, portanto nós vamos efetuar a soltura em um lugar
adequado. As exóticas estão sendo levadas para o Pé da Serra, em
Piracicaba, um criadouro adequado para receber todo e qualquer tipo de
ave”, explicou o capitão da Polícia Militar Ambiental Fábio Luís Poletti.
*Com informações do
G1/São Carlos / Fotos: Divulgação Polícia Ambiental
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