Poema/recado para
suas Excelências
O
poema abaixo relata a descrição feita numa aula de religião na "EEPG SUD
MENNUCCI", Porto Ferreira, 1982:
"O céu de Dona Zilá
O poema de hoje conta a aula da professora Zilá
Sobre o céu e o inferno é o que aqui se relatará
Em 1982 ela disse do que o homem é capaz
Incrível, mas para ela, céu e inferno são iguais
O relato de Dona Zilá que aqui lhes faço
Diz que todos tem um ferro na dobra do braço
No inferno comida mexida, gente irritada, brigas e pura maldade
No céu comida saudável, gente alegre,festa e felicidade
Por que maldade e comportamento de cobra
Se tanto no céu quanto no inferno ninguém o braço dobra?
Enquanto no inferno só se faz pirraça e coisa feia
No céu, todo dia, alguém alimenta a boca alheia
O alimento que nos faz bem
É aquele que veio de alguém
Para alimento da alma precisamos de gente
E preciso da cultura de outro docente
Mas chamo aqui de docente
Todo aquele que instiga nossa mente
A vida sozinho e um caminho com muro
É tentar enxergar num quarto escuro
Para que enxergues a vida e o caminho acertes
É preciso da lanterna do filósofo Diogenes Laertes
A vida é, como disse Platão, a escuridão de uma caverna
A pessoa acende, mas não enxerga a própria lanterna
Com muros e escuros, a vida e só espinho
Pois não dá para iluminar o próprio caminho
Céu e inferno e aquilo que pelo outro temos apreço
Céu e inferno não são locais nem tem endereço
O céu e o inferno não são água nem são vinho
São apenas as sementes que deixamos pelo caminho" |