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				DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA 
				PREFEITURA MUNICIPAL DE DESCALVADO
				A gestão das 
				finanças é uma preocupação cotidiana da máquina pública, seja no 
				âmbito Municipal, Estadual ou Federal. Afinal, é o equilíbrio 
				das contas que viabiliza investimentos, convênios, salário dos 
				servidores e manutenção do patrimônio. Um item considerado 
				importante - e delicado -, nas contas públicas é a Dívida Ativa, 
				ou seja, os tributos vencidos e não pagos pelo contribuinte que 
				o ente público tenta recuperar. O Poder Executivo de Descalvado 
				tem que administrar a cidade com um crédito a receber de R$ 
				7.722.518,73 (sete milhões, setecentos e vinte e dois mil, 
				quinhentos e dezoito reais e setenta e três centavos), valor 
				atualizado até dezembro de 2011, de acordo com a Seção de 
				Tributação.  | 
			
			
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				Na prática, a Dívida Ativa representa recursos que, embora 
				existentes, não ingressaram ainda nos cofres municipais e isso 
				compromete o orçamento anual, que tem que ser esmagado em função 
				dessa "alta inadimplência", uma vez que atualmente esse valor 
				representa 10,26% do orçamento anual estimado para 2012. 
				
				O encurtamento das 
				verbas se reflete na capacidade de investimentos e até mesmo na 
				liquidez dos compromissos municipais.  A maior parcela da dívida 
				vem do serviço de água e esgoto que, sozinho corresponde a uma 
				inadimplência de R$ 4.027.415,12 milhões, e há que se ressaltar 
				que trata-se de um serviço que já foi prestado e deixou de ser 
				pago. Um serviço que, para que a água chegue às residências 
				tratada e própria para o consumo, exige altos investimentos que, 
				por sua vez, estão deixando de ser pagos. 
				
				Além da falta de 
				pagamento por parte dos contribuintes, Descalvado não foge à 
				regra da realidade dos municípios brasileiros e também vem 
				sofrendo com a significativa queda dos repasses federais – no 
				caso o FPM (Fundo de Participação dos Municípios). A diminuição 
				das transferências deve-se ao impacto no FPM das desonerações do 
				Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), realizadas pelo 
				governo federal, sobretudo para linha branca e automóveis, e que 
				deve manter-se pelo menos até dezembro de 2012. 
				
				De acordo com o 
				Tesouro Nacional, em janeiro deste ano Descalvado recebeu de 
				repasse federal somente de FPM, o montante de R$ 1.027.659,44 
				(um milhão, vinte e sete mil, seiscentos e cinqüenta e nove 
				reais e quarenta e quatro centavos). Já em outubro de 2012, o 
				repasse foi de R$ 777.299,60 (setecentos e setenta e sete mil, 
				duzentos e noventa e nove reais e sessenta centavos), ou seja, 
				uma queda de mais de 25% e que compromete sim, os cofres 
				públicos. 
				O acúmulo de 
				dívidas não pagas à Prefeitura afeta diretamente os 
				investimentos que poderiam ser feitos na cidade e os cofres 
				públicos. Mas essa situação não é causada só pela sonegação: 
				atualmente os municípios brasileiros vêm sofrendo reduções nos 
				repasses destacadamente federais e, um dos motivos é a 
				desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), 
				realizadas pelo governo federal, sobretudo para linha branca e 
				automóveis, e que deve manter-se pelo menos até dezembro de 
				2012. 
				
				  
				Dívida ativa dos 
				contribuintes atinge hoje mais de 10% do orçamento previsto para 
				2012 
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